domingo, 25 de novembro de 2012

MERCADO DE TRABALHO


Na última Newsletter que recebi da Gulbenkian a iniciativa acima  referenciada chamou-me particular atenção. Está  acompanhada da seguinte descrição: «A pensar no mercado de trabalho português e nas mudanças necessárias para enfrentar a atual crise, representantes dos vários parceiros sociais escandinavos apresentam modelos laborais dos respetivos países». E despertou-nos  especial curiosidade porque há alguns dias andamos a falar destas matérias com colegas do ISCAL. E estas coisas não são meras coincidências, é a realidade que impõe estas urgências de reflexão. Como se sabe, na Licenciatura em Contabilidade e Administração e, por conseguinte, também no Ramo de Gestão e Administração Pública estuda-se Economia, Contabilidade Nacional, Finanças Públicas e os Aparelhos de Estado, ou seja, as Administrações Públicas que concretizam o trabalho de suporte. Assim, o Seminário da Gulbenkian  tem certamente interesse para os estudantes atuais e para os já formados da Licenciatura do ISCAL. 
        
        Programa
        14h30 Arrival of participants
        15h00 Opening
  • Words of welcome by Mr. Artur Santos Silva, President of the Gulbenkian Foundation
    Introduction by
  • Dr. Pedro Silva Martins, State Secretary of Employment (Portugal)
  • Mr. Roger Schjerva, State Secretary of Finance (Norway)
       15h45 - Presentations
  • Trade Union: Mr. Mikko Mäenpää, President of the Finnish Confederation of Professionals (Finland)
  • Employer: Ms. Liss Schanke, Senior Advisor at the Norwegian Association of Local and Regional Authorities (Norway)
  • State: Mr. Sven Otto Littorin, Former Minister of Employment (Sweden)
  • Academic: Dr. Niels Westergard-Nielsen, University of Aarhus (Denmark)
  • Portuguese view: Dr. Pedro Portugal, Senior Advisor at the Bank of Portugal and professor at Universidade Nova de Lisboa (Portugal)
    17h00 - Coffee
       17h30 - Debate With moderator, speakers of previous panel - Q&A
      
       18h15 - Closing
  • Employer: Mr. Gregório da Rocha Novo, Vice-Presidente of the General Council of Confederação Empresarial Portuguesa (Portugal)
  • Trade Union: Mr. João Proença, General Secretary of União Geral de Trabalhadores (Portugal)
  • Final remarks: Mr. José Silva Peneda, President of the Economic and Social Council (Portugal)
      18h45 - Reception
E é em inglês, pois é. Então, dois em um: aprende-se sobre Mercado de Trabalho e treina-se no inglês que também é ensinado na Licenciatura. Mas há um pormenor que não é despiciendo:

Seminário em inglês com tradução simultânea
Transmissão online
:
http://www.livestream.com/fcglive
 

E quem sabe acontecimentos destes não inspiram e consolidam ideias que andam a germinar na nossa Escola à volta destas e de outras temáticas. Hoje em dia, é no cruzamento de multiplos acontecimentos e redes que a nossa atividade se desenvolve. Melhor, deve acontecer.  Mais no site da Gulbenkian.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

«GOVERNANCE» PARA O SÉCULO XXI

 

Destacando o que marca as ORGANIZAÇÕES ABERTAS no século XXI - TransparênciaParticipação e Colaboração -  conceitos que atravessam de forma clara o que é dado em unidades curriculares da Licenciatura em Contabilidade e Administração/Ramo Gestão e Administrção Pública - uma entrevista e uma palestra de Beth Simone  Noveck, a seguir com atenção.
 

 «How Far Should Governments Open Up? Beth Noveck reconfigures governance for the 21st C

Beth Simone Noveck, former (and the first) deputy chief technology officer of the United States, is an attorney and law professor who works to shape governance in the Internet age. Noveck, who presented at TEDGlobal, advises governments on effectively using technology to build transparency, participation, and collaboration.


HP: How do you define “radical openness” in respect to your work?
Beth NoveckFor me, it refers to the move that we must make from hierarchical, centralized, concentrated, enclosed institutions, whether they’re government or corporations, to open, collaborative, transparent organizations. If we want be effective in the way that we work, we have to do so in an open way. It’s not only about shifting the default on data publication from closed to open but about shifting the default of how we make decisions and how we spend money.
HP: What would a radically open data ecosystem look like?
BN: If we believe in the importance of creating more participatory and open ways of working, deciding, and doing then we need radically open data in order to inform more distributed and open decision-making. In the old model of how we regulated, governments would order companies whether or not to do something. Now we have new techniques of combining law, policy, and open data to get companies to become more transparent. This enables other people to build apps and visualizations on top of that data to empower consumers to make more informed decisions. It’s a new way of affecting human behavior, affecting change, and creating accountability». Continue aqui.

E o video no Youtube:


Por fim,  o endereço da DESIGN MIND que foi de onde cheguei a isto tudo, e a capa dos últrimos números deste Magazine: 
 
 
 
Passion Issue CoverRadical Openness Issue Cover


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A TECNOLOGIA MUDA A FORMA COMO OS ESTUDANTES APRENDEM

Numa aula de Gestão e Administração Pública no ISCAL

Um artigo de hoje do NYT  - Technology Changing How Students Learn, Teachers Say - leva-nos a estudos que se debruçam sobre a interferência das TI na forma como os estudantes aprendem.  O trabalho do jornal pode, desde logo, ser ampliado, por exemplo, com «How Teens Do Research in the Digital World» - ver aqui. O universo visado é o secundário, mas pela minha experiência muito do que ali está escrito pode ser levado para o superior, nomeadamente: 
«(...)
Scholars who study the role of media in society say no long-term studies have been done that adequately show how and if student attention span has changed because of the use of digital technology. But there is mounting indirect evidence that constant use of technology can affect behavior, particularly in developing brains, because of heavy stimulation and rapid shifts in attention.
Kristen Purcell, the associate director for research at Pew, acknowledged that the findings could be viewed from another perspective: that the education system must adjust to better accommodate the way students learn, a point that some teachers brought up in focus groups themselves.
“What we’re labeling as ‘distraction,’ some see as a failure of adults to see how these kids process information,” Ms. Purcell said. “They’re not saying distraction is good but that the label of ‘distraction’ is a judgment of this generation. (...)»
Seria bem interessante fazer estudos semelhantes para os estudantes do ISCAL.E são tão diversos,  desde os  quase ainda «teens», acabados de sair do secundário, em regra no regime diurno, passando por jovens adultos mas que já trabalham, e por isso estudam «à noite», até aos já avós também no regime pós-laboral. Para qualquer um deles, e apenas com base nas minhas práticas, abençoada tecnologia! Mas, neste quadro, o que tem de mudar, e muito, é, também, a maneira como se ensina. Em suma,  são novos processos de ensino e aprendizagem que estão na ordem do dia.