
Estou a ler, melhor, a estudar o livro «O Futuro da Gestão» de Gary Hamel com Bill Breen, da editora Actual, e pensei que só no fim é que iria dizer aqui alguma coisa a partir do que tinha aprendido com ele. Mas não resisto, e embora já vá adiantada, apeteceu-me, partilhar, desde já, mais esta excelente obra de Gary Hamel, de quem sou fã desde que contactei com o seu trabalho. O que sempre me impressionou nele, embora nunca o tenha visto escrito, é parecer que tem como adquirido que todos sabemos as mesmas coisas, ou que essa é a nossa obrigação, e que o que ele apresenta são passos em frente, novas formas de abordar as situações, a que se adere ou não. E ele próprio reconhece que muitos vão achar que o que propõe é demasiado estranho, demasiado revolucionário, embora as suas propostas sempre estejam bem fundamentdas. Uma passagem ilustrativa:
«(...) O que distingue a nossa era de qualquer outra não é o impacto nivelador da comunicação no mundo, nem a ascensão económica da China e da Índia, nem a degradação do clima, nem o ressurgimento de animosidades antigas entre religiões. Pelo contrário, é a frenética aceleração do ritmo da mudança.(...) Daí que a pergunta mais importante para qualquer empresa do século XXI seja esta: estamos a mudar tão rapidamente como o mundo à nossa volta? Como já vimos, a resposta para a maioria das empresas é "não"».
Se é assim, então para aqueles que dizem que a Administrção Pública deve seguir as empresas, o melhor é pensar-se um bocado, e reparar se não será apenas com algumas que se pode aprender ... Com aquelas que já mudaram de paradigma, que estão verdadeiramente no sec. XXI.
Confesso que não sou muita pela adopção da filosofia de gestão privada adaptada ao sector pública, amenos que seja como aqui é descrita.
ResponderEliminarActualmente a um furor de aplicar técnicas de gestão privadas em tudo o que é pública, e por vezes acabam por cair no erro de fazer o oposto de benchmarking, seja lá o que isso for.
Saudações iscalinas