terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
«TERRITÓRIO»
Encontrar sem procurar pode aplicar-se à situação. Mas depois de ter encontrado o Seminário seguinte não podia deixar de o trazer para aqui. Refletir o território é também uma das obrigações de quem estuda Administração Pública. O que fazemos no ISCAL. Mas temos de nos cruzar com outros.
«O conceito de território encontra-se frequentemente associado à ideia de um espaço onde uma ordem específica, seja ela proveniente da Natureza ou dos vários tipos de jurisdição, é exercida. Assim, um território é um espaço onde a ordem de qualquer coisa ou de alguém se manifesta e é respeitada. Tal implica que o mundo, nas diferentes perspectivas pelas quais se constitui, é acessível através da descrição do conjunto dos seus territórios.
Será então o carácter da ordem definidora de um território que caracteriza as diferentes disciplinas e ramos do conhecimento que usam este conceito (o de ordem) como instrumento de análise. Para que os diferentes objectos de estudo assim constituídos possibilitem uma descrição com sentido é necessário adoptar critérios axiológicos que acabam inevitavelmente por determinar uma hierarquização dos territórios (enquanto objectos e elementos classificáveis) e um juízo sobre a sua presença (enquanto objectos de desejo, de fruição, de posse ou de ordenamento).
Contrariando a neutralidade reivindicada por uma noção corrente de cientificidade, o estudo do(s) territórios(s) não está isento de pré-juízos, tanto do ponto de vista ético quanto do estético.
Para Uma Ética Do Território tem como propósito discutir algumas das questões prementes (e, por vezes, inquietantes) dos debates actuais que neste âmbito se levantam». Saiba Mais.
Será então o carácter da ordem definidora de um território que caracteriza as diferentes disciplinas e ramos do conhecimento que usam este conceito (o de ordem) como instrumento de análise. Para que os diferentes objectos de estudo assim constituídos possibilitem uma descrição com sentido é necessário adoptar critérios axiológicos que acabam inevitavelmente por determinar uma hierarquização dos territórios (enquanto objectos e elementos classificáveis) e um juízo sobre a sua presença (enquanto objectos de desejo, de fruição, de posse ou de ordenamento).
Contrariando a neutralidade reivindicada por uma noção corrente de cientificidade, o estudo do(s) territórios(s) não está isento de pré-juízos, tanto do ponto de vista ético quanto do estético.
Para Uma Ética Do Território tem como propósito discutir algumas das questões prementes (e, por vezes, inquietantes) dos debates actuais que neste âmbito se levantam». Saiba Mais.
E dada a sintese da imagem, e para sinalizarmos o que está a ser debatido, de seguida as propostas que estão «em cima da mesa», também em termos de Unidades Territoriais, num trabalho publicado no semanário Expresso. De facto, hoje não nos falta informação ...
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Territorio
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
"EMPRESÁRIOS DA ECONOMIA PÓS-TROIKA"
Cavaco Silva discursou hoje na abertura de um evento que reúne jovens empreendedores que o Presidente da República apelidou de "empresários da economia pós-troika". O Presidente da República disse-se expectante para ouvir as conclusões dos trabalhos que cerca de meia centena de jovens desenvolverá ao longo do dia, o dia em que a ‘troika' chega a Portugal para a sétima avaliação regular do resgate.
Numa curta intervenção, Cavaco falou sobre o crescimento económico que, na sua opinião, só poderá advir das empresas privadas. Apontando o investimento, as exportações, o turismo e a redução "menos drástica do consumo privado" como as fontes desse crescimento, o Presidente argumentou que "só as empresas privadas podem manejar estas alavancas" porque "o Estado não tem meios" financeiros para lançar "estímulos expansionistas".
«MOURARIA VAI TER VIZINHANÇA DIGITAL»
No jornal Expresso de sábado, na página Cidades Inteligentes, a notícia com o titulo Mouraria vai ter vizinhança digital e o destaque Bairro histórico de Lisboa vai participar num projeto europeu que visa melhorar a qualidade de vida, o texto começava assim:
Reinventar o antigo relacionamento entre os moradores dos bairros das cidades de Lisboa através das novas tecnologias de informação é o objetivo da iniciativa apoiada pela Uniao Europeia My Neighbourhood (A Minha Vizinhança) que vai ser lançada na próxima semana pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) no Bairro da Mouraria. Um projeto piloto que decorre em paralelo com iniciativas semelhantes em bairros das cidades de Aalborg (Dinamarca), Birminghan e Milão. O My Neighbourhood resulta de uma candidatura conjunta destas cidades ao programa CIP (Competitiveness and Innovation Framework Program) da União Europeia. (...)». E mais adiante pode ler-se:
E fomos ver mais sobre o Programa CIP, e ficámos, por exemplo, a saber:
«Each programme has its specific objectives, aimed at contributing to the competitiveness of enterprises and their innovative capacity in their own areas, such as ICT or sustainable energy:- The Entrepreneurship and Innovation Programme (EIP)
- The Information Communication Technologies Policy Support Programme (ICT-PSP)
- The Intelligent Energy Europe Programme (IEE)».
E em determinado momento, numa pequena nota, sobre Innovation in the public sector:
«Enterprise & Industry magazine : Can public sector innovation generate growth? This question is of major significance given the current economic situation, where effective ways of creating growth are being explored. A recent survey provides interesting data from the business perspective on this topic, with many respondents putting improvements in public services for business down to innovation. There is also a high demand for public sector innovation and later this year the European Commission will pilot a Public Sector Innovation Scoreboard to help Member States exchange good practices».
Mas o melhor é passar por lá: neste endereço.
Para terminar: parece óbvio que a Gestão e Administração Pública estudada no ISCAL não pode passar «ao lado» destas coisas. E não passa!. E a Cidade como objeto de gestão é um mundo ...
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CidadesInteligentes
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Governo cria guião para políticas da juventude
"O Governo vai ter um guião para as políticas da juventude, com vista a terminar com medidas aleatórias, e para a promoção do emprego, anunciou ontem o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas.
O Governo vai ter um guião para as políticas da juventude, com vista a terminar com medidas aleatórias, e para a promoção do emprego, anunciou ontem o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas.
No Conselho Nacional de Juventude (CNJ), em Lisboa, o governante realçou que o Executivo pretende "uma visão integrada das diferentes políticas para o sector". Ou seja, cada Ministério deixará de trabalhar separadamente as matérias da juventude.
No Conselho Nacional de Juventude (CNJ), em Lisboa, o governante realçou que o Executivo pretende "uma visão integrada das diferentes políticas para o sector". Ou seja, cada Ministério deixará de trabalhar separadamente as matérias da juventude.
"Não haverá mais política da juventude feita de uma forma aleatória. Passa a haver um guião que resulta do Livro Branco", explicou. Recorda que o Conselho de Ministros aprovou um plano nacional de acção na área da juventude que prevê apoios ao emprego jovem: a promoção de contactos entre universidades e empresas, um plano de formação para jovens desempregados que não possuam a escolaridade obrigatória, a promoção de estágios remunerados para jovens recém-licenciados e a manutenção de um programa de estágios profissionais na agricultura, entre outras medidas."
Fonte : Diário Económico
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
domingo, 10 de fevereiro de 2013
«StartMeUp» e «eLibraryUSA»
Entretanto, para aguçar a curiosidade e melhor se aproveitar o encontro de 13 de Fevereiro, talvez uma visita à eLibraryUSA.
E saber do passado do StarMeUP, por exemplo através daqui.
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eLibraryUSA,
StarMeUp
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
PROGRAMA INTERNACIONAL DE BOLSAS BELLEVUE - Viver e trabalhar num país europeu durante um ano
O
Programa Internacional de Bolsas Bellevue é uma iniciativa alemã, criada em
2004, com o objetivo de promover a construção europeia através do incentivo à
cooperação transnacional das entidades envolvidas e dos seus
colaboradores.
Requisitos
de candidatura
Ser
trabalhador de um organismo da administração pública central em regime de
contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado ou de nomeação
definitiva;
Possuir
no mínimo, 6 anos de experiência profissional após licenciatura, 4 dos quais em
organismos da Administração Pública;
Ter
desempenhado funções como dirigente/coordenador ou ter perspetiva de vir a
assumir funções de liderança;
Possuir
um nível de qualificação académica correspondente a mestrado ou
equivalente.
Requisitos
preferenciais de candidatura
Experiência
de estudo ou trabalho no estrangeiro;
Domínio
da língua inglesa;
Conhecimento
básico da língua do país anfitrião pretendido;
Bons
conhecimentos de política e de economia nacional e internacional;
Interesse
pelo desenvolvimento político da Europa;
Capacidade de negociação;
Capacidade
de trabalhar em equipa;
Espírito
de iniciativa e sentido de responsabilidade;
Excelente
capacidade de expressão escrita;
Capacidade
e vontade de adquirir rapidamente novas competências profissionais;
Capacidade
e disponibilidade para trabalhar em grupos de trabalho interdisciplinares.
Envio
de candidaturas
INA
– Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas
a/c
Dr. Fernando Vaz de Medeiros
Rua
Filipe Folque, n.º 44, 1069-123 Lisboa.
Saiba mais sobre o Progrma no site da Robert Bosch Stiftung de quem é a iniciativa das Bolsas Bellevue, e veja também, em particular, sobre Robert Bosch: Entrepreneur, Citizen, and Philanthropist.
«(...)
Robert Bosch began to make his mark in the early years of the 20th century with his ideas on entrepreneurialism and philanthropy and with his political commitment. He wanted to make a contribution to society as a citizen and founder. The donation of one million Deutschmarks to the Technical University of Stuttgart in 1910 marked the beginning of his career as a philanthropist. In the aftermath of World War I and the postwar political turmoil, he became a committed adherent and promoter of the Weimar Republic. He supported the German Federation for the League of Nations and the founding of the Deutsche Hochschule für Politik in Berlin. He opposed National Socialism and supported resistance activities in the "Bosch Circle." He was equally committed to reconciliation between Germany and France, and this issue remained at the core of his lifelong political commitment. (...)»
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Bolsas
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
VIVER COM ESTILO - EXPOSIÇÃO NA BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL
(...)
Espírito livre e iconoclasta, apontou com firmeza, mas de forma fina e elegante, o caminho a seguir em épocas de crise, como nas anteriores negociações do Tratado de Methuen (Dezembro de 1703) ao qual se opôs, ou nas difíceis relações políticas com Espanha (a propósito da Colónia do Sacramento, ou do “incidente” de Madrid de 1735), com Holanda (contrariando os interesses das grandes companhias majestáticas neerlandesas), ou com Inglaterra, solicitando arduamente o apoio militar estabelecido nos tratados, invocando até os próprios interesses ingleses que beneficiavam com a independência de Portugal e com a segurança das frotas que traziam o ouro e as riquezas do Brasil.
Enfim, ousou atacar os aspetos mais negativos da sociedade portuguesa – as iniquidades dos processos inquisitoriais, a lentidão da justiça, a decadência das manufaturas e da agricultura no interior do país. Tentou incutir nas orientações da política portuguesa o fomento das atividades produtivas, a redução das propriedades da igreja e do número dos eclesiásticos, e procurou que o desenvolvimento do Brasil (inclusive através do seu povoamento com os hereges protestantes) fosse um escopo estratégico da política nacional.
Valerá seguramente a pena vir conhecer, na Biblioteca Nacional, todos estes testemunhos de D. Luis da Cunha, que marcaram uma época tão importante do império português, tendo alguns dos seus conselhos um valor intemporal, como a célebre frase com que abre as Memórias da Paz de Utreque: «Como de ordinário nos grandes apertos se acode a curar o mal presente, ainda que do remédio se deva seguir depois maior achaque».
Enfim, ousou atacar os aspetos mais negativos da sociedade portuguesa – as iniquidades dos processos inquisitoriais, a lentidão da justiça, a decadência das manufaturas e da agricultura no interior do país. Tentou incutir nas orientações da política portuguesa o fomento das atividades produtivas, a redução das propriedades da igreja e do número dos eclesiásticos, e procurou que o desenvolvimento do Brasil (inclusive através do seu povoamento com os hereges protestantes) fosse um escopo estratégico da política nacional.
Valerá seguramente a pena vir conhecer, na Biblioteca Nacional, todos estes testemunhos de D. Luis da Cunha, que marcaram uma época tão importante do império português, tendo alguns dos seus conselhos um valor intemporal, como a célebre frase com que abre as Memórias da Paz de Utreque: «Como de ordinário nos grandes apertos se acode a curar o mal presente, ainda que do remédio se deva seguir depois maior achaque».
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ViverComEstilo
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
AUTO-EMPREGO
SOU MAIS
Programa Nacional de Microcrédito
Programa Nacional de Microcrédito
«O SOU MAIS é o Programa Nacional de Microcrédito que facilita o acesso ao crédito através de um financiamento de pequeno montante, destinado a apoiar a concretização de projetos cujo limite máximo de investimento e de financiamento é de 20.000 €.
O/A empreendedor/a deve ter, pelo menos, 18 anos à data do pedido de financiamento, e não ter registo de incidentes não justificados no sistema bancário.
O Programa Nacional de Microcrédito tem como destinatários/as todos/as aqueles que tenham especiais dificuldades de acesso ao mercado de trabalho e estejam em risco de exclusão social, e microentidades e cooperativas com número de trabalhadores/as até 10, incluindo os/as cooperadores/as trabalhadores/as.
Medida integrada no EIXO II do Plano Impulso Jovem».
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Emprego
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
sábado, 2 de fevereiro de 2013
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