quarta-feira, 17 de setembro de 2025

«"O país baniu completamente os exercícios de planeamento", diz Rui Vilar»

 


Se puder, não perca a entrevista 
a Rui Vilar chamada à primeira página
 do Jornal de Negócios.
Entretanto mais alguma informação:

"O país baniu completamente os exercícios de planeamento", diz Rui Vilar

É um homem que acompanhou as transformações políticas, económicas, financeiras, sociais e culturais do país desde a segunda metade do século passado. Foi funcionário público, governante e banqueiro, tendo um olhar transversal sobre o país e o mundo. Aos 86 anos, lamenta que Portugal tenha deixado de planear e discutir os temas que importam ao cidadão comum. neste endereço.


domingo, 14 de setembro de 2025

«AUDITORIA DE GESTÃO» | ainda se pratica? E onde se ensina para as Administrações Públicas?

 


O recorte da imagem é da coluna de Miguel Sousa Tavares no semanário Expresso desta semana com o titulo «O vídeo-suicídio de um político» - se tiver acesso é aqui  . Arrepia. Remeteu-nos uma vez mais para a abordagem da Tragédia do Elevador da Glória recorrendo à GESTÃO como expressámos em post anterior  - NA TRAGÉDIA DO ELEVADOR DA GLÓRIA | a gestão - a gestão pública ... | A CIÊNCIA _ A TÉCNICA _ AS BOAS PRÁTICAS.  Mais, pensámos: o que é feito da AUDITORIA DE GESTÂO? Na esfera das ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS, onde se ensina? Para quem esteja distante da matéria, muito se pode saber na internet. Por exemplo, recorrendo à IA, uma «ideia»: «A auditoria na administração pública é uma avaliação independente e objetiva da gestão de recursos públicos para garantir sua legalidade, legitimidade, eficiência e economicidade, assegurando que os fundos públicos sejam usados em benefício da sociedade. Ela funciona como um instrumento de controlo, aumentando a transparência, a responsabilidade dos gestores e a confiança dos cidadãos nas instituições públicas, e pode ser realizada tanto por órgãos internos quanto externos». 

Só para lembrar que estudar as «ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS» não é uma «bizarria», por exemplo, a obra Public Administration _ The Interdisciplinary Study Of Government. Vinda de Oxford.



 

«Abstract

Public administration seeks to develop a comprehensive understanding of the internal structure and functioning of government, in all its complexity, and its interaction with society and its citizens. The book provides an account of the discipline, considering its history, growth, boundaries, and underlying assumptions. It tracks the emergence of the field against a background of the expanding conception of the state and the growth of public services, and situates it within the three branches of knowledge – natural sciences, social sciences, and humanities. It maps out the sources of knowledge of public administration, and how this is fragmented within the discipline’s specializations, the social sciences, and government and society at large. It examines how leading authors map the discipline, the application of different theories, the associated schools of thought and intellectual debates, and the role of knowledge integration. Scholars in public administration initiated much debate as to whether it should be treated as a science, a craft or profession, or an art. This book argues that to develop a comprehensive understanding of government and its complexity requires a truly interdisciplinary approach». Saiba mais.



sábado, 13 de setembro de 2025

LEOR ZMIGROD|«O Cérebro Ideológico»

 




SINOPSE

«Porque é que algumas pessoas se radicalizam?
Como é que as ideologias moldam o cérebro humano?
E como é que podemos libertar as nossas mentes de dogmas tóxicos?
Ao guiar os leitores através das suas experiências inovadoras, a Dra. Leor Zmigrod desvenda os mecanismos ocultos que orientam as nossas crenças e comportamentos e argumenta que as nossas posições políticas não são superficiais, mas antes desenvolvidas no tecido das nossas mentes. Os seus resultados mostram que os ideólogos de todos os espetros políticos têm dificuldade em alterar os seus padrões de pensamento quando confrontados com novas informações.
Embora alguns indivíduos sejam mais suscetíveis ao pensamento dogmático do que outros, todos nós podemos esforçar-nos por ser mais flexíveis, e Zmigrod acaba por explicar como podemos manter as nossas mentes abertas face a ideologias extremas. Revelador, provocador e inesquecível, o Cérebro Ideológico é um livro inovador que nos desafia a resistir ao pensamento a preto e branco e a reavaliar as nossas convicções mais profundas». Saiba mais.




«Every student deserves the opportunity to create, innovate, and thrive through the arts, regardless of zip code or family income»

 





segunda-feira, 8 de setembro de 2025

NA TRAGÉDIA DO ELEVADOR DA GLÓRIA | a gestão - a gestão pública ... | A CIÊNCIA _ A TÉCNICA _ AS BOAS PRÁTICAS

 



Este é um post que não queríamos  ter feito. No entanto, os assuntos que se abordam estão no âmago deste blogue: têm a ver com a GESTÃO. Em particular com a variante GESTÃO PÚBLICA. Mas é com tristeza que aqui estamos porque na origem está a Tragédia do Elevador da Calçada da Glória. Com pudor, num respeito infinito pelas vitimas. Porém, chegamos a este registo  com o sentimento de que é uma obrigação ética dos profissionais com expressão no acidente, direta ou indiretamente, individualmente ou através de organizações profissionais,  refletir o acontecimento à luz da ciência, da técnica e das boas práticas: de todas as que habitam o funcionamento dos serviços e orgãos, ou deviam estar presentes na vida das ORGANIZAÇÕES. Por isso, também nas do UNIVERSO do ELEVADOR DA GLÓRIA. Sumarizando, o que pretendemos:  olhar o DESASTRE com vista a contributo que emane da GESTÃO - da estratégica à operacional. Ora, nos dias que se seguiram à tragédia, até ao momento em que iniciamos este post, do que fomos assistindo - certamente que não vimos, ouvimos e lemos tudo - verdadeiramente nunca a PERSPETIVA «GESTÃO» foi organizadora.  Até chegarmos ao programa «Tem a palavra» da imagem inicial e ao que disse António Garcia Pereira.  Vem de um advogado, mas de pessoa cujo o «olhar» está para lá da sua «especialização»,  cruza-se com as demais, e uma organização  vive dessa interdependência. De equipas que têm de trabalhar em conjunto entre si e na sua relação com as dos seu MACROSISTEMA geral e especifico. Concretizando, no caso, desde logo, com método,  é elementar conhecer a REALIDADE INTERNA DA CARRIS  e a REALIDADE DA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA NO QUE À «TUTELA» DA EMPRESA DIZ RESPEITO que não se esgotará em ser acionista, e em aumentar as verbas que lhe destinou, como parece que nos querem convencer. Mas há outras entidades.  Temos de encontrar o LUGAR DO ELEVADOR DA GLÓRIA nessa floresta organizacional. Tudo o que se possa dizer precisa dessa equação. O  «ELEVADOR» que emocionalmente passou a ser de todos  é um sistema interdependente de outros inserido em sistema maior - é da ciência e da técnica.  E intui-se.

Neste quadro, o que se ouviu no Programa da TSF serão «considerações soltas» mas que nos levam  a «essências», sem  esgotar e, porventura, ampliando em torno disto: como se decidiu pela externalização da manutenção; que mecanismos existem para se acolherem os alertas dos trabalhadores;  como se rendibiliza a experiência acumulada dos mais antigos; quem define os termos de referência para os contratos; face ao aumento da procura do elevador quem interveio nas alterações a operar em termos de tecnologia, de segurança e conforto ; o fator custo; as medidas tomadas depois de um descarrilamento havido, felizmente sem vitimas; como se exerce «a tutela» da CML; em especial que decisões para a CARRIS foram tomadas no ciclo autárquico que está a terminar;  qual a intervenção da Administração Central;  que «benchmarks» são seguidos; as redundâncias ...
Tudo o que se descreveu e o tanto mais que se poderia adiantar tem de passar de um rol,   exige que saibamos de maneira informada assente em modelos técnicos, e no bom senso com certeza, em especial sobre a CARRIS e a CÂMARA MUNIPAL DE LISBOA - muito mais do que aquilo de que nos vamos apercebendo pelos jornalistas, comentadores e afins, e pelos intervenientes, digamos, institucionais. Dizem-nos de maneira retalhada. Mas nós precisamos de um TODO. Aqui o papel decisivo da GESTÃO. Da sua função enquanto sistema: HARMONIZA os restantes, e dá-nos SÍNTESES para o pensamento e para a ação. Para as medidas urgentes a tomar referenciadas ao FUTURO que se ambiciona. E a SEGURANÇA é um valor em termos nacionais e mundiais e em cada organização.  Certo, muito já se aprendeu com especialistas, dignos desse nome. Aqui e agora, o que podemos fazer na perspectiva da gestão? Neste século XXI quando todos se arvoram a favor da TRANSPARÊNCIA e afirmam que não podemos dispensar o DIGITAL, na senda do que se procura, a fonte:  SITES. Caldeando com o que já foi dito, e ao que até agora  continua ausente. Assim, de seguida uma sistematização de notas, sem qualquer hierarquização atravessadas pela «gestão». 

*
*   *

Comecemos pela «governança», estranhamos que a público, numa perspectiva institucional, Presidente da Carris e Presidente da CML não se tenham feito acompanhar de outros membros dos Orgãos de que fazem parte. Dirigem. Sem prejuízo, naturalmente, da sua presença posterior, o respeito pelo acontecido assim o exigia e continua a pedir.   E onde estão os  técnicos dos serviços com competência na matéria? «Sózinhos!», as figuras de topo. No caso da Câmara pensamos que haverá  Vereador(es) com responsabilidades «nos elevadores» que digam mais. Sintetizando, como é exercida a TUTELA DA AUTARQUIA, ESTRATÉGICA E OPERACIONAL, neste particular?  E foi por estes caminhos que nos veio à memória o que a comunicação social informou há dias. Por exemplo, o Expresso:

Interrogamo-nos sobre a «paixão» que estará neste momento na gestão executiva da CML, e sobre o ânimo individual. Como se pode vir «anunciar» que se dispensa quase a totalidade da Equipa com quem tem de se continuar a trabalhar, seja por muito ou pouco tempo!   Obviamente, será preocupação a repercussão desta circunstância na gestão da crise que se está a viver, independentemente do profissionalismo dos envolvidos que não pomos em causa ... Mas estamos a falar de coisas maiores, quiçá incontroláveis porque imateriais, subjetivas,  que os DIRIGENTES não podem esquecer, em especial quando trabalham num SERVIÇO PÚBLICO. É a gestão do risco, também nesta matéria. Estamos na cultura organizacional que leva anos a desenvolver e a  estabilizar e que pode ser quebrada inesperadamente em pouco tempo. Qualquer manual nos dirá que o que aconteceu na esfera das próximas eleições não deveria ser o caminho, há que trabalhar por cenários ... Então a pergunta: foi escolha ponderada?  Numa leitura mais básica: dá ideia que a atual equipa do Senhor Presidente da CML esteve em «tirocínio» e que não provou. O que inquieta.   Certamente que as «oposições» vão aproveitar para criticarem ou não a opção mas aqui, a nós, o que nos importa é o impacto na Gestão Pública, na circunstância na Autárquica, na vida das Pessoas. No momento e no futuro. O que importa é o que Eleitos ou a isso candidatos têm para nos dar. Digam-nos o que pensam da GESTÃO. Se acreditam que há GESTÃO PÚBLICA. Ou se defendem que tudo deve ser determinado através de regulamentos e mais regulamentos - porque acreditam na GESTÃO LEGALISTA.  E depois que «tudo vai correr bem». Pode não correr, como vemos. Isto é,  no fim da linha, é o Serviço Público às Populações o que tudo deve determinar ...  Sim, como pensamos mostrar, com facilidade se identificam fragilidades no que existe. E acreditamos que os Lisboetas, e não só,  neste momento estejam com «MEDO» no que lhes pode acontecer no seu quotidiano. E o caminho para enfrentar isso é só um: PROFISSIONALISMO por parte das Administrações. 
Curiosamente, estávamos precisamente na elaboração desta passagem quando nos caiu no computador isto:




Apenas dizer, concorre para a lógica da nossa narrativa que não é «politica» com aquele significado com que nos inunda a comunicação social  - para isso não falta quem se pronuncie -  mas «simplesmente» de gestão. Ainda assim: só agora!, porquê?

*
*   *

Sigamos para o site da CARRIS: enfim, não nos parece muito atrativo, e não nos faltam profissionais que os produzam para presença na internet com qualidade e beleza. Adiante. Indo a conteúdo relevante, escolhemos ponderar a EQUIPA GESTIONÁRIA e certamente que muitos e muitas haverá que  gostariam de saber sobre isto:  o PERFIL para  membro do Conselho de Administração e como são recrutados e selecionados. 
Para nos familiarizarmos com a realidade CARRIS o seu   organograma:


Certamente que alguém nos vai dizer quais destas unidades orgânicas tem atribuições de produzir dados e informação sobre «os  elevadores» de maneira qualificada e quem são os destinatários, e como tem sido ao longo dos anos.         
  
Por outro lado, de há muito que organizações internacionais    de referência, autores prestigiados, universidades de topo,        mostram a revolução que tem de ser acionada em termos de     Relatórios. E para os «legalistas» até há legislação nesse sentido. Coincidência,     muito recentemente, no blogue ORGANIZAÇÕES VERDES     tínhamos elaborado este post: DO «PRESTA - CONTAS DA      CDU DO BEATO» AO «INTEGRATED REPORTING DA   IFRS FOUNDATION» PASSANDO PELO LIVRO «ONE      REPORT». Para sinalizarmos  de que se trata, de lá: 




O que temos na CARRIS? Vejamos o menu «Relatórios e Legislação»  e o titulo é revelador: não é descabido que se leia que os Relatórios pretendem responder ao que está «decretado». Certamente que tem de ser feito, mas há tudo o resto que pode ser  realizado,  não está vedado, na senda da excelência da gestão.
 

Vejamos a floresta de DOCUMENTOS que a CARRIS nos disponibiliza. Acompanhados de uma floresta de Legislação. 











Aparentemente não  falta informação. Haverá  o perigo para que tanto se alerta: «afoga»? Falta-nos  saber como é utilizada na TOMADA DE DECISÃO, desde as estratégicas às operacionais. NAS QUE FORAM TOMADAS E NAS QUE NÃO CHEGARAM A ACONTECER. Na CARRIS; na CML; na ... Precisamos saber que papel tiveram no que aconteceu.
Neste ambiente, estamos com os que defendem RELATÓRIOS INTEGRADOS - «únicos» - e com a ajuda da IA esta  síntese: 


Bem sabemos, mesmo fazendo tudo o que é recomendado, não se conseguem impedir acidentes e incidentes. E nem sempre podemos esperar pela «perfeição» sob pena de nem sequer se começar.  Resta-nos dominar o conhecimento ao nosso alcance - teórico e prático. É o que nos dizem «os melhores» da Gestão.

*
*   *

Saltemos para a AUTARQQUIA - para o que retiramos do seu site. Já o dissemos noutras ocasiões, perdemo-nos com facilidade, e frequentemente desistimos. Recentemente dissemo-lo neste post:  VOLTEMOS AO SEMINÁRIO «OGP Lisboa»
Pois bem, comecemos por nos deter no que ontem se ouviu em entrevista do Senhor Presidente da CML: 

«Não há nenhum erro que possa ser imputado a uma decisão do presidente da Câmara».

Compreende-se, e o Presidente o disse, está a viver dos momentos mais difíceis  da sua vida, e só assim se aceitam tais palavras. Por exemplo, o que pode estar em causa são decisões que não foram tomadas, e que já aconteceram ou estão a verificar-se depois do desastre: encerramento de todos os elevadores; acabamos de ouvir pelo Vice-presidente com o Pelouro onde se encontra a CARRIS que na Reunião a decorrer da Câmara  vai ser proposta a criação de um Grupo para estudar a TECNOLOGIA existente do elevador sinistrado. Prova provada, algo precisa de ser analisado. Porque não aconteceu antes? Como é que a «GESTÃO» não identificou tal necessidade? 
Mas aqui o que nos importa é saber em que consiste  a TUTELA da CML. E como se materializa. Mais, até se pode aproveitar e pedir que tal aconteça para todas as EMPRESAS MUNICIPAIS.
Voltando ao site da CML, procuramos nos Temas, nas Empresas Municipais, nas Áreas de Governação, ... não encontramos o que procuramos ...  
Porem, o Pelouro seguinte, onde se encontra a CARRIS.~




*
*   *

Nem íamos entrar pela ADMINISTRAÇÃO CENTRAL adentro até lermos esta notícia:



Mas agora até chegamos à tão propalada REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO/REFORMA DO ESTADO. Pois é, no século XXI, reflete quem ensina  e estuda gestão, mais do que «reforma» temos o DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL, muito para lá de fusão e extinção de serviços. Com as potencialidades digitais de que dispomos teremos a concepção de PROCESSOS LONGOS que articulem uma multiplicidade de ORGANIZAÇÕES, na circunstância na esfera do PODER CENTRAL e PODER LOCAL ... A SEGURANÇA estará nesse caso?

*
*   *

Para terminar, concentremo-nos no que nos mobiliza: a GESTÃO PÚBLICA tem de estar nas nossas AGENDAS. O seu ENSINO E APRENDIZAGEM. E nem vamos - o post já tem tamanho suficiente -   pensar em nova argumentação. Apenas, para já, recuperemos este post: A PREPARAÇÃO DOS TRABALHADORES PARA AS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS

 

*
*   *

Mesmo para rematar, que todas estas problemáticas 
não fiquem fora do debate das
 ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS.
Serenamente. 
Fechemos,  lembrando este post:


sábado, 6 de setembro de 2025

Juntos na dor ...

 

Havemos de voltar à tragédia que continua 
a nos atordoar, acontecida num elevador
 que no passado muito utilizámos.  
Para já  adotemos o post 






NESTE FIM DE SEMANA | Festa do Avante !

 







quarta-feira, 3 de setembro de 2025

AUTÁRQUICAS _ LISBOA | a SIC, a CML, e a CDU | para já se não conhece «as ocorrências» este post diz-lhe sobre o que se passa ... | E NÓS QUISEMOS OLHAR PARA O ASSUNTO PELO LADO DA GESTÃO - NÃO TEMOS REMÉDIO ...

 


Reparamos nas notícias das imagens no jornal online AbrilAbril  e pensamos cá para nós que serão diversas as leituras que provocarão. Desde logo, pelo «engajamento» que os diferentes leitores têm com o fenómeno politico e, a nosso ver, é bom que haja cada vez mais pessoas que  não se distanciam da vida comum em sociedade. Na circunstância, Eleições Autárquicas. Depois - defeitos de profissão - ocorreu-nos se a SIC e a CML anteciparam os efeitos colaterais das medidas tomadas.  No caso da Televisão, veja aqui. Quanto à CML neste endereço.
Procuramos saber mais, e da conta do Facebook de João Ferreira tiramos isto:





Face ao que acabamos de relatar, aqui e agora, numa perspectiva técnica: terão a CML e a SIC antecipado os prováveis ESTRAGOS? Certamente que não foi por impulso que  fizeram e estão a fazer o que está a ser noticia, e  terão contabilizado também prováveis BENEFÍCIOS. E apuraram a GRANDE SOBRA. De qualquer forma a resposta da CDU parece bem profissional ..., e ao mesmo tempo envolvente. Bom, pessoal, coisas destas devem ser abordadas na GESTÃO. Como se vê na esfera PRIVADA do mundo dos negócios, como na GESTÃO PÚBLICA. Aqui chegados, resta-nos acompanhar o que virá por aí... Quiçá, tomar posição. Mas recorrendo ao humorista, talvez, NÃO HAVIA NECESSIDADE! Contudo, já que o fizeram ...

     

terça-feira, 2 de setembro de 2025

NESTE TEMPO DE ELEIÇÕES E DE ORÇAMENTO DO ESTADO NOMEADAMENTE DADO O DÉFICE NA EDUCAÇÃO FORMAL EM GESTÃO PÚBLICA APRENDAMOS INFORMALMENTE AGORA COM O «INTERNATIONAL BUDGET PARTNERSHIP» | hoje com o vindo da África do Sul

 


*
*   *



IBP South Africa is a team of experienced activists and government budget experts. We registered as an NPO in 2018, but for many of us, our work in South Africa dates back to the 1990s.
De lá:
«As a team, we are committed to:
  • Reforms of government budget and service delivery systems that provide basic services to all.
  • Diagnosing problems within these systems with, and from the perspective of, the users of these services.
  • Lasting change that is co-owned by government and the people.
Our work pursues five specific objectives:
  • Train informal settlement residents to understand and engage in government budget and service delivery systems.
  • Monitor the delivery of basic services in informal settlements.
  • Analyse and identify the budgetary reasons for poor service delivery.
  • Convene informal settlement residents, reformist government officials and other stakeholders to design and implement lasting solutions to chronic basic service delivery problems.
  • Advocate for improved budget transparency and participation».

*
*   *

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

«Reservas»

 





*
*  *
Como se vê pelas imagens acima foi publicado um Decreto que remaneja a gestão do nosso universo Educativo. Pensamos que seria dispensável qualquer comentário mais quando o Senhor Presidente da República manifesta «RESERVAS» sobre o diploma. É de dizer, não se começa bem.  De qualquer forma adiantaremos apenas que gostaríamos de ver um diploma com mais qualidade - em termos de conceitos e de pormenores formais. Apenas ilustrações: sobre o que é uma «agência»; o tempo dos verbos, lê-se «As sinergias criadas, em resultado da criação da AGSE, I. P.,» - criadas será um exagero, talvez desejadas .... E veio-nos à memória «o velhinho» artigo da Harvard Business Review:

Continuando, ainda, porque não assumirão o conceito de MISSÃO como se aprende nas Escolas? A ideia, tal como se ensina e aprende é que numa frase curta se faça uma SINTESE da razão de ser de uma dada organização. Mais, antes, havíamos de ter a VISÃO que nos mostrasse «o sonho» que ambicionamos ... A acompanhar os VALORES que nos norteiam e se quer alimentar ... Se calhar tudo isto acontece dado o défice em GESTÃO PÚBLICA  no Ensino Superior de que muito temos falado ultimamente.
Por fim, por agora, se bem registamos, já nos disseram do número de dirigentes que a nova orgânica vai diminuir - o que nos foi apresentado como um dos objetivos -, mas reparámos, ainda que numa leitura rápida, nisto fixado  no Decreto:  
 
E no anexo «Orgânica da Agência para a Gestão do Sistema Educativo, I. P», por exemplo:


Ou seja, esperamos que se tenha presente «as dores de cabeça» que trazem os diferentes vínculos numa organização. Se bem lemos, ainda não sabemos quanto vai custar esta NOVA ORGÂNICA.  «Antigamente», vindo com ABRIL, nenhum diploma era aprovado sem que se soubesse isso. Em síntese neste processo  falta CLARIDADE. Ousamos juntarmo-nos às RESERVAS do Senhor Presidente.  E já que falamos em «claridade», do que nos fomos lembrar, talvez para apaziguar:



SINOPSE
João Luís Barreto Guimarães é um dos poetas portugueses mais publicados no estrangeiro, finalista e vencedor de vários prémios nacionais e internacionais. A sua obra resulta do apuramento de uma ironia raríssima entre nós, e de uma melancolia nascida das coisas simples e quotidianas, sem ficar preso às fronteiras de uma lírica confessional. Neste novo livro mantém a observação e notação dos pequenos acasos do quotidiano, a busca da pequena escala humana, a sobriedade dos versos - mas com uma ironia cada vez mais apurada e aprofundada, crítica e procurando uma justiça à escala poética.

A claridade é o elemento mais marcante da sua melancolia - é ela o contraponto da banalidade e da exasperação, do fechamento e dos tempos amargos. Saiba mais.


quarta-feira, 27 de agosto de 2025

PLANO NACIONAL DE LEITURA | REDE DE BIBLIOTECAS ESCOLARES | não queremos ficar ao lado ... mas inseridos na globalidade anunciada da Reforma do Estado /Reforma da Administração pelo ângulo da Gestão Pública

 




capturado hoje a 27 AGO 2025
Saiba mais aqui e neste endereço.


*
*   *
De repente fica-se com a ideia que a anunciada Reforma do Estado/Reforma da Administração se reduz ao Plano Nacional de Leitura e à Rede de Bibliotecas Escolares. Olhemos para a ilustração trazida pelas imagens iniciais. Mas até será um  lado bom da(s) «reforma(s)», discutem-se assuntos que verdadeiramente interessam. Por outro lado, a nosso ver, ilustra algo que  domina a vida comum da nossa sociedade: «o caso»; o «atomizado» ...
Estávamos a acompanhar esta frente de contestação calmamente, em particular olhando o que especialistas nos iam dizendo, caldeado com o bom senso que nestas matérias é sempre bom tentar ...
Mas o artigo do Professor João Costa foi impulso para voltarmos ao percurso que estamos a desenvolver nesta Reforma do Estado/Reforma da Administração - e nunca mais nos esclarecem sobre afinal qual é a Reforma - centrado na GESTÃO PÚBLICA. Agora só queremos acentuar uma vez mais isto: a questão das estruturas/orgânicas não são matéria de convicções. São problemas com a sua tecnicidade que se ensina e aprende. Regularmente temos perguntado quais são os modelos pelos quais optaram os Governos que temos tido em especial nos tempos mais recentes. É verdade, explicitar a «VISÃO» e a «MISSÃO» é ponto de partida de que não se pode prescindir. Mais, o DIGITAL obviamente que vai ser (já é) parte determinante das soluções orgânicas/estruturais, ou seja, é fator a considerar no macro sistema do «sistema interno ESTRUTURA» (orgânicas)  de qualquer organização ... Resumindo, dá ideia que «todos têm razão» em muito do que se tem dito e continua a dizer, e assim continuará a ser até que o GOVERNO EM FUNÇÕES nos explique, fundado na ciência e na técnica, o que quer fazer ... E a razão  das soluções escolhidas. 

Já agora, mais do que adorno, acrescenta ao que vimos a dizer, um modelo que fez furor e que mostra que a «estrutura» não «cai do céu». Seguindo-se a ABORDAGEM SISTÉMICA CONTINGENCIAL tem de interagir com o que acontece à volta ...   
    
    



terça-feira, 26 de agosto de 2025

TEMOS DE RECORDAR JOSÉ LUÍS BORGES COELHO | «Num comunicado assinado pelo Reitor, António de Sousa Pereira, a Universidade do Porto já lamentou o falecimento do maestro José Luís Borges Coelho, “um dos mais distintos nomes da academia, na qual foi fundador e diretor do notável Coral de Letras, responsável pela promoção e pelo prestígio nacional e internacional da U.Porto”»

 


Leia aqui, no site da Universidade do Porto


*
*   *

e do PCP 

*
*   *

Ainda, de Pedro Abrunhosa





A NOSSO VER DO QUE TODOS DEVIAMOS REFLETIR | NO ÂMBITO DO PROGRAMA «EDUCATION POLICY AND GOVERNANCE AT HARVARD UNIVERSITY» | «Emerging School Models: Scaling for Success _ Sept. 25-26, 2025 _ Harvard Kennedy School»

 


«Innovative school models are making significant strides across the American educational landscape. New micro schools, charter schools, private school models, career and technical education programs, and innovative forms of homeschooling are expanding at an accelerating pace. However, these emerging school models are at a critical crossroads. As they increasingly leverage school choice programs, there is greater pressure to demonstrate success to stakeholders. Scalability and sustainability remain core challenges, with school leaders striving to expand their models while preserving the essential attributes that define their schools.

To explore these issues, the Program on Education Policy and Governance at Harvard University is hosting its fourth annual conference on emerging school models at the Harvard Kennedy School on Thursday, September 25 and Friday, September 26, 2025». Veja aqui.