«EFRAG releases today its Annual Report 2022 providing insights on the main achievements of the organisation in the past year and the important developments that took place for both the Financial and Sustainability Reporting fields in the first half of 2023».
«Despite compounding challenges, governments have been able to adapt and innovate to transform their societies and economies, and to transform themselves and how they design and deliver policies and services. If anything, recent and ongoing crises have catalysed public sector innovation and reinstated the critical role of the state. While the overall tone may be pessimistic, public sector innovation has provided bright spots and room for hope. (...)».
O Sol, de tendência republicana, reproduz no mesmo ano um dos artigos aí publicados, «Organizar». Também A Informação, dirigida pelo monárquico Homem Cristo Filho, transcreve outro dos artigos, «Régie Monopólio, Liberdade», com a devida vénia – trata-se, de resto, de um debate que está a ter lugar na Câmara dos Deputados, e que agita a nação. Por aqui se percebe que não é uma pura teoria do comércio que interessa a Pessoa nas suas colaborações para a revista, nem sequer uma divulgação com objectivos estritamente profissionais, para contabilistas ou empresários, mas sobretudo uma intervenção social. Mas sem deixar os voos especulativos, como no artigo sobre «A Evolução do Comércio», em que o comércio é comparado com a cultura, a indústria com a arte, e o desenvolvimento da argumentação se mantém nesses paralelos. E, se um artigo como «A Reforma do Calendário e as suas Consequências Comerciais» roça a inutilidade, pelo comprometimento excessivo com temas de circunstância, já «Os Preceitos Práticos em Geral e os de Henry Ford em Particular» toca temas filosóficos centrais de Pessoa – a essencial irracionalidade do homem, por exemplo – e destinam-se a uma intervenção pedagógica forte. Alguns dos temas para que apontam têm mesmo características de originalidade e percuciência, sobretudo o artigo «As Algemas», publicado no n.º 2, a 25 de Fevereiro de 1926, que expõe as razões da nocividade social de todas as proibições de venda livre de drogas ou de álcool, e ainda as razões para uma circulação de mercadorias livre de empecilhos aduaneiros. (...)». Leia na integra
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Jantar-Debate
“RGPD: Os Desafios da Inteligência Artificial”
13 de julho de 2023
19:00 horas
A APDSI, no âmbito do seu Grupo de Missão “RGPD – Implementação”, realiza Jantar-Debate sobre RGPD, debruçando-se em 2023 na temática “Os Desafios da Inteligência Artificial”, no próximo dia 13 de julho (quinta-feira), pelas 19:00 horas, na Ordem dos Engenheiros.
O RGPD continua a principal referência na proteção dos dados pessoais, mas tem vindo a sofrer sucessivos desafios desde o início da sua aplicação, apenas há 4 anos. Um dos grandes desafios atuais é o que é colocado pela Inteligência Artificial (IA) que tem visto recentemente um enorme desenvolvimento, em particular dos modelos de linguagem generativos dos quais se destaca o ChatGPT.
Estes modelos exigem a utilização de muitos dados para o seu desenvolvimento e treino e podem ser utilizados para coletar e analisar dados pessoais, incluindo informações sensíveis, sem o consentimento explícito dos utilizadores, o que pode comprometer a privacidade e segurança dos dados pessoais.
Ainda recentemente a Autoridade Italiana para a Proteção de Dados alegou que o ChatGPT violava a privacidade dos utilizadores, recolhendo dados pessoais ilegalmente. Assim, o acesso ao ChatGPT foi bloqueado em Itália durante alguns dias e só foi desbloqueado depois de a empresa americana OpenAI, que gere o ChatGPT, ter anunciado em comunicado novas medidas para respeitar a privacidade.
Mais que um obstáculo à inovação o RGPD está a ser um desafio ao desenvolvimento dos novos modelos de Inteligência Artificial. De acordo com alguns analistas a maior atenção dada na Europa à proteção de dados graças ao RGPD e à regulamentação em geral, está mesmo a refletir-se em algumas vantagens no desenvolvimento e inovação daqueles modelos.
Entretanto, Portugal está a ser um líder na utilização dos modelos GPT na Administração Pública, tendo recentemente a AMA e o IRN lançado serviços de apoio e atendimento do cidadão baseados em soluções de inteligência Artificial tendo por base aqueles modelos. Que cuidados e preocupações se deverá ter nestes desenvolvimentos de forma a respeitar o RGPD? Que desafios se colocam à Administração Pública e aos cidadãos? Quais as características e fragilidades daqueles sistemas de IA que deveremos atender para proteger os dados pessoais, a segurança dos cidadãos e impedir a manipulação e desinformação?
