«Nasceu na Casa Comum um “projeto pioneiro” para a criação de um “plano estratégico para cultura da Universidade do Porto”. E para ser bem-sucedido, “um plano estratégico necessita de ser participado”, diz-nos Fátima Vieira, Vice-Reitora para a Cultura e Museus da U.Porto. O Instituto de Sociologia da Universidade do Porto (IS-UP), em parceria com a Reitoria da U.Porto, acaba de lançar o novo Observatório de Arte e Cultura nas Universidades. Um projeto-piloto que surge na U.Porto com o objetivo de se alargar a nível nacional».
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e lembrámo-nos desta obra
«A terceira edição deste livro aparece trinta anos após a anterior, datada de 1978. Não que o pós-25 de Abril em Portugal e a globalização que grassa pelo planeta tenham desactualizado a mensagem central que o autor propôs a toda uma geração. Muito pelo contrário: hoje, mais do que nunca, importa reflectir sobre o texto admirável da Cultura Integral do Indivíduo, bem como sobre outros de igual profundidade e alcance cívico e moral.
«Se não receio o erro, é porque estou sempre pronto a corrigi-lo» foi o lema do ensino do militante empenhado da ciência e da cultura que foi Bento de Jesus Caraça. «O que o mundo for amanhã, é o esforço de todos nós que o determinará.» Era e continua a ser imprescindível compreender a sociedade em que vivemos, bem como os caminhos que escolhemos rumo ao futuro – um futuro que começa sempre hoje.
A leitura dos textos apaixonados e simultaneamente lúcidos deste livro mostra-nos que a mudança é a base da esperança – e como, enquanto formos vivos, é importante mantermos o mundo a mudar. A actualidade e o equacionamento das questões examinadas enchem-nos de espanto.
A dedicação à causa colectiva, à emancipação pelo conhecimento, ao convívio fraterno com os outros, bem como a confiança essencial no aperfeiçoamento do ser humano fizeram de Bento de Jesus Caraça um símbolo. Este representa a liberdade na sua luta contra a ignorância, contra a superstição obscurantista, contra a repressão e contra o medo que amordaçou o país até Abril de 1974.
«Bento de Jesus Caraça dedicou a sua vida à ciência, à matemática, à divulgação da cultura, mantendo uma intensa intervenção cívica em defesa da democracia. É uma figura histórica extraordinária que todos ganham em conhecer e evocar como “o matemático da liberdade”.»
ISABEL ALÇADA»
«Se não receio o erro, é porque estou sempre pronto a corrigi-lo» foi o lema do ensino do militante empenhado da ciência e da cultura que foi Bento de Jesus Caraça. «O que o mundo for amanhã, é o esforço de todos nós que o determinará.» Era e continua a ser imprescindível compreender a sociedade em que vivemos, bem como os caminhos que escolhemos rumo ao futuro – um futuro que começa sempre hoje.
A leitura dos textos apaixonados e simultaneamente lúcidos deste livro mostra-nos que a mudança é a base da esperança – e como, enquanto formos vivos, é importante mantermos o mundo a mudar. A actualidade e o equacionamento das questões examinadas enchem-nos de espanto.
A dedicação à causa colectiva, à emancipação pelo conhecimento, ao convívio fraterno com os outros, bem como a confiança essencial no aperfeiçoamento do ser humano fizeram de Bento de Jesus Caraça um símbolo. Este representa a liberdade na sua luta contra a ignorância, contra a superstição obscurantista, contra a repressão e contra o medo que amordaçou o país até Abril de 1974.
«Bento de Jesus Caraça dedicou a sua vida à ciência, à matemática, à divulgação da cultura, mantendo uma intensa intervenção cívica em defesa da democracia. É uma figura histórica extraordinária que todos ganham em conhecer e evocar como “o matemático da liberdade”.»
ISABEL ALÇADA»
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e uma síntese que nos acompanha: há um saber e um prazer que só a arte e a cultura nos podem dar
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