segunda-feira, 1 de julho de 2024

FOI ANUNCIADA UMA REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

 



Face à informação disponibilizada (ver imagem acima), desde logo, continuamos fiéis à «fórmula» para se equacionar o DESEMPENHO GLOBAL DAS ORGANIZAÇÕES = EFICÁCIA, EFICIÊNCIA, SATISFAÇÃO DOS PARTICIPANTES. E à  ABORDAGEM SISTÉMICA CONTINGENCIAL. Com a informação disponível não captamos quais os modelos de gestão (PÚBLICA, necessariamente) em presença. Depois, gostávamos de saber que ESCOLAS/CURSOS  existem para se pronunciar sobre «a coisa». E não deveriam «ORDENS» dizer de sua justiça? Nomeadamente a dos ECONOMISTAS. E dos CONTABILISTAS. E os SINDICATOS? Assim, de repente,  parece tudo muito casuístico por mais que assegurem que vai ser «estruturante». Ainda, nesta circunstância, como em tantas outras, a perguntinha que se impõe: que ESTUDO(s) sustentam o anunciado e o que aí virá? Por outro lado, em linha com o que temos tantas vezes dito, na ACADEMIA sobre a GESTÃO DO APRELHO ESTATAL  terá também de haver uma revolução. Talvez aprender em conjunto. Para que se possa REINVENTAR A ADMINISTRAÇÃO: está provado, ao mesmo tempo, olhar em volta, e para «dentro dos serviços», cobrindo o institucionalizado, o praticado, e o que emerge ...  Claro, e o que está estabilizado na «literatura», embora se detete que muitas vezes anda «atrasada». Bom, PROFISSIONAIS DA GESTÃO, atuais e futuros, cheguem-se à frente e não deixem que outros ocupem o vosso lugar. Sim, sim, em equipas pluridisciplinares, mas «cada um no seu galho», como diz a sabedoria popular. Defenda-se uma ADMINISTRAÇÃO GESTIONÁRIA e não LEGALISTA. É verificável, em muitos domínios estamos mesmo a andar para trás. Veja-se o que se passa com a «CORRUPÇÃO»! Dá ideia que na perspetiva dos Governantes (e dos Partidos em geral) só é combatida através do «jurídico». Aguardem sentados, a nosso ver, dessa forma não chegamos lá ... No início de tudo, a GESTÃO, caros concidadãos!  E apetece aproveitar para lembrar estas palavras de João Cravinho:   «(...) Um aspecto chave do combate à corrupção é a responsabilização de todos os agentes, do primeiro ao último, pela prevenção.  (...). Diz que a corrupção não é só dos corruptos activos mas os que, por omissão… Há uma cultura de irresponsabilização. As pessoas não assumem a responsabilidade plena dos seus cargos. (...). em entrevist ao Público (em 2015).

Ah, não vimos referência ao PARADIGMA DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - aquele que nos diz que «longe vão os tempos de ser como dantes», utilizando as palavras luminosas ditas por Sérgio Godinho no seu NOVO NORMAL.

 

Pois é, do que se leu, tudo parece como «dantes»!
 Mas tenhamos esperança, e não deixemos
 de pensar, para se questionar com segurança.


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