captura da apresentação do participante por parte da OGP
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Como tínhamos prometido já assistimos ao vídeo do seminário aqui em causa. E podíamos ficar por isto: parece ter sido um encontro «simpático», pelas imagens e pelo que se ouviu, a nosso ver, centrou-se numa reunião de trabalhadores da CML que ficaram a conhecer-se melhor e a saber do que se está a desenvolver sob a etiqueta «OGP - Open Government Partnership». Continuando na nossa leitura, na essência o que foi adiantado, como dizer, faz parte do conhecimento básico de qualquer cidadão/ã adulto/a por experiência pessoal no contacto com a CML. Ou seja, ilustrando, não se precisa de «inquéritos» e afins para se saber grande parte do que foi apresentado. Numa dimensão mais técnica, a matéria é abordada em qualquer curso sobre os assuntos falados. Mais, por exemplo, ainda se encontrarão brochuras institucionais produzidas na esfera das Administrações Públicas sobre o atendimento e demais matérias afloradas, com ou sem as TICs «ao barulho»... Tentando sumarizar, sem se perceber (a culpa certamente é nossa) o que verdadeiramente esteve na base deste «projeto» a partir do OGP, ao que nos foi dado observar, na nossa avaliação, faltou «adrenalina» - parecia que nem os intervenientes apostavam muito no futuro do que ali estava a acontecer...
Mas querendo-se rendibilizar o tempo despendido - a partir do que o vídeo acima nos proporciona; atentando nos serviços e protagonistas que nos são dados conhecer pelo Programa do seminário; ao refletir a informação proveniente de incursões a que fomos compelida nos sites da CML; ao valorizar-se a experiência pessoal e de outros e outras; ao lembrar-se o que a comunicação social vai cobrindo; explorando-se posições que se vão conhecendo das diferentes forças partidárias; ou ao ... - ousemos algumas reflexões. Assim:
- Desde logo, como nos foi lembrado por Jose Maria Marin, (ver imagem acima) o OGP é antes de mais um CONCEITO, e por conseguinte tem de estar em «toda a parte», ou seja, no ADN de todos os serviços e de cada um dos trabalhadores da CML. Não nos parece que deva ficar «aprisionado» num departamento, sem prejuízo de que haja «unidades orgânicas» para o impulsionarem mas com uma filosofia de intervenção bem clara assente em valores estratégicos ... Desenvolvendo técnicas de «transversalidade»
- Indo ao site oficial da CML, confessemos, ficamos perdidos:
Não percebemos a lógica daquela «arrumação». Concentramo-nos no que está designado (em rodapé?) por «ECOSISTEMA» - o que será que isto quer dizer? - e seguimos a «Transparência» ... Em dado momento quase encontrando sem procurar «PLANOS»:
E cadê «a transparência e prevenção da corrupção»? Não é obrigatório? . Desistimos. Mas um verdade incontestável: hoje não há GOVERNAÇÃO ABERTA - e recordemos a equacionada no tempo de OBAMA em TRANSPARENTE - COLABORATIVA _ PARTICIPATIVA - sem uma presença na WEB tecnicamente irrepreensível e atrativa. E neste tempo DIGITAL o «site» já é o relatório.
- Quase desde início do vídeo do seminário, uma interrogação se impôs: qual o universo que está a ser considerado? São apenas os digamos «serviços centrais da Câmara», ou estão a ser consideradas EMPRESAS MUNICIPAIS e equivalentes. E mesmo as FREGUESIAS. E mesmo todo o APARELHO ESTATAL. Não será por acaso que a AMA participou no seminário. Tentando-se clareza: experimentem apresentar um «problema» na plataforma da EMEL e vejam onde isso nos pode levar ...
- Estamos em crer que qualquer munícipe o que gostaria de perceber é como todas estas matérias estão ligadas e organicamente como estão resolvidas, e em que processos assentam. Sem esgotar: Orçamento Participativo; Relação com o Munícipe e Participação; Transparência e prevenção da corrupção; Plataformas digitais; Provedorias; Conselho de Cidadãos; etc. etc. ...
- Em especial, reparámos no que foi adiantado e tinha a ver com os «apoios à cultura». Sem se pôr em causa o empenho dos trabalhadores em fazer melhor, aqui está uma «frente» que merece outra abordagem. Mais densa. Mais articulada, a atravessar todo o UNIVERSO MUNICIPAL alargando-se à ADMINISTRAÇÃO CENTRAL. Que vise um SERVIÇO PÚBLICO DE CULTURA, e não esqueça o garantido pelo JOGO DO MERCADO. Mas de maneira harmoniosa... Lembremos o «Tribeca» ...
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Já agora, a partir do livro da imagem, e em atmosfera de Eleições Autárquicas, o abordado no Seminário OGP Lisboa direta e indiretamente tem sido refletido num ciclo de conversas. Pela nossa parte, de entre o que temos adiantado: AS ATIVIDADADES - MEIO das AUTARQUUIAS têm de voltar a estar em AGENDA. Negar a «gestão legalista» voltando à «frescura» que nos trouxe abril. Ou seja à «GESTÃO PÚBLICA» que tem fundamento científico e técnico. A ACADEMIA tem de vir à liça: criar e reinventar cursos ...
Alô ISCAL!
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