sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Credibilidade na gestão pública

É com agrado que vejo este género de notícias, pois só uma boa (e séria) gestão de dinheiros públicos pode evitar que o país se possa transformar em país subdesenvolvido aonde possa existir abuso de poder, corrupção, injustiça social, aumento da criminalidade e respectiva insegurança. Uma política de responsabilização traz, a meu ver, um melhor funcionamento evitando gestões danosas e abusivas.
Votos de um bom Ano Novo a todos os leitores do blog
Jaime

http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1065931

"Gebalis pede quase seis milhões de indemnização a ex-gestores
Hoje às 08:23

A Gebalis, a empresa que gere os bairros municipais de Lisboa, pediu quase seis milhões de euros de indemnização a três dos seus ex-gestores. Estes são acusados de terem feitos gastos sumptuários nos melhores restaurantes da Europa, Brasil e Índia.
A empresa da câmara municipal de Lisboa encarregada de gerir os bairros municipais da cidade pediu uma indemnização de quase seis milhões de euros a três dos seus antigos gestores, noticiou o jornal Correio da Manhã.
A Gebalis baseia este pedido no facto de estes gestores terem feito gastos supérfluos e uma gestão ruinosa durante o tempo em que estiveram na empresa, mesmo sabendo que esta estava em dificuldades financeiras quando tomaram posse.
Francisco Ribeiro, Mário Peças e Clara Costa são acusados de terem feitos gastos sumptuários consigo ou com pessoas do seu convívio pessoal, profissional e político entre Março de 2006 e Outubro de 2007.
Para esta empresa, a gestão destes antigos gestores, que foram constituídos arguidos pelo Ministério Público por administração danosa e peculato após investigação da equipa da procuradora Maria José Morgado, denegriu mesmo a imagem da Gebalis.
Os três ex-gestores terão usado os cartões de crédito atribuídos pela Gebalis para pagar viagens, refeições em alguns dos melhores restaurantes da Europa, Brasil e Índia e presentes a alguns funcionários.
A Gebalis e o Ministério Público entendem que estas despesas, que envolvem o pagamento de 40 mil euros em refeições por parte de um destes ex-gestores, não tinham qualquer relação com a actividade da empresa."

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