sábado, 28 de junho de 2008

O Futuro da Gestão


Estou a ler, melhor, a estudar o livro «O Futuro da Gestão» de Gary Hamel com Bill Breen, da editora Actual, e pensei que só no fim é que iria dizer aqui alguma coisa a partir do que tinha aprendido com ele. Mas não resisto, e embora já vá adiantada, apeteceu-me, partilhar, desde já, mais esta excelente obra de Gary Hamel, de quem sou fã desde que contactei com o seu trabalho. O que sempre me impressionou nele, embora nunca o tenha visto escrito, é parecer que tem como adquirido que todos sabemos as mesmas coisas, ou que essa é a nossa obrigação, e que o que ele apresenta são passos em frente, novas formas de abordar as situações, a que se adere ou não. E ele próprio reconhece que muitos vão achar que o que propõe é demasiado estranho, demasiado revolucionário, embora as suas propostas sempre estejam bem fundamentdas. Uma passagem ilustrativa:



«(...) O que distingue a nossa era de qualquer outra não é o impacto nivelador da comunicação no mundo, nem a ascensão económica da China e da Índia, nem a degradação do clima, nem o ressurgimento de animosidades antigas entre religiões. Pelo contrário, é a frenética aceleração do ritmo da mudança.(...) Daí que a pergunta mais importante para qualquer empresa do século XXI seja esta: estamos a mudar tão rapidamente como o mundo à nossa volta? Como já vimos, a resposta para a maioria das empresas é "não"».



Se é assim, então para aqueles que dizem que a Administrção Pública deve seguir as empresas, o melhor é pensar-se um bocado, e reparar se não será apenas com algumas que se pode aprender ... Com aquelas que já mudaram de paradigma, que estão verdadeiramente no sec. XXI.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Ainda: Intelligent Life

A pedido de leitores do Blogue 3ap aqui vai o link para informação sobre assinaturas da Intelligent Life

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Sites dos Ministérios e Portais -1


Estudantes e docentes de Administração Pública do ISCAL são utilizadores assíduos do Portal do Governo, e em mais do que uma ocasião teceram-se elogios à informação que proporciona. Contudo, recentemente, tem havido comentários no sentido de que há endereços em Ministérios que não nos levam ao dito. Penso que podemos aqui neste Blog - contribuidores e comentadores - fazer um levantamento do que se passa, depois analisar a situação, e quem sabe, de seguida, fazer sugestões ao Governo para que o acesso à informação sobre a Administração Pública Central, nomeadadmente enquanto aparelho estatal, seja rápido e com lógica. E, eventualmente, dever seguir-se um padrão comum.
Para começar, testei O Ministério das Finanças e O Ministério da Cultura. No primeiro sou conduzida a Ministério das Finanças, mas para o segundo, de facto, vou ter a Portal da Cultura e aparece-nos Ministério da Cultura «em pé de igualdade» com «Organismos», por exemplo. Estão confirmados os comentários, mas vamos continuar a averiguar antes de tirarmos conclusões.


terça-feira, 24 de junho de 2008

Viver Com Estilo - «A consistência dos sonhos»


No Palácio Nacional da Ajuda, Galeria D. Luís I, está uma exposição - A consistência dos sonhos - sobre José Saramago. Antes do mais, pensamos que é uma exposição muito bem feita e só por isso vale a pena ir observar o que é, do nosso ponto de vista, um trabalho profissional de qualidade. Mas, depois, há todo aquele ambiente que nos impele a ler o que ainda não se leu, ou a reler o que já se conhece. No meu caso, penso que vou voltar ao O ano da morte de Ricardo Reis que li de enfiada numa noite. E vou voltar à Exposição em visita guiada.
Bom, e pode aproveitar para apreciar aquela vista maravilhosa sobre o Tejo a partir da Ajuda.
Quanto a preços, a Entrada mais cara são 3€.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Reforma da Função Pública


Numa recente edição do Diário Económico vem um artigo intitulado “Setenta respostas sobre as mudanças na função pública”. Como é uma matéria tão vasta, complexa e susceptível de discordâncias irei dividir o comentário em duas partes, sendo a primeira destinada a traçar a situação actual, e à explicitação da mobilidade especial, e a segunda parte destinada ao sistema de progressões nas carreiras, vínculos, avaliação de desempenho e ainda ao sistema ou sub sistema de segurança social.
Interessa em primeiro lugar traçar o panorama actual da Função Pública (FP), que conta com 13% dos trabalhadores empregados em todo o país, onde as progressões nas carreiras pré PRACE eram praticamente automáticas, baseando-se principalmente em tempo de serviço. Com as necessidades de controlo da despesa e com o intuito de melhorar o serviço Público, inspirando-se no modelo utilizado pelas empresas, surge o PRACE.

Tudo começou com a tentativa de diminuir o peso da FP, e para tal procedeu-se já à regra de “2 por1”, que consiste na contratação de uma pessoa por cada duas que saem da FP. Aliando isto ao programa de mobilidade especial e ao incentivo à pré - reforma, o Governo conseguiu até agora diminuir a FP em mais de 40 000 trabalhadores.

A mobilidade especial conta actualmente com uma bolsa de excedentários com 1734 trabalhadores, sendo que apenas cerca de 11% já saíram desta situação, quer através de recolocação na FP, quer através de licenças extraordinárias para trabalharem no sector privado.
Mas o que é afinal a mobilidade especial? Devido à reorganização dos serviços, os funcionários que estão “a mais” são colocados em bolsas de excedentários à espera de nova recolocação. Durante o tempo de espera estes funcionários serão pagos para não trabalhar, mas apenas receberão o ordenado por inteiro durante os dois primeiros meses, a partir dos quais irão receber 5/6 do salário durante 10 meses. Estas duas fases distintas chamam-se de transição e requalificação, respectivamente. A fase final deste processo é a compensação, que além de ser por tempo indeterminado, apenas se paga 4/6 do salário.
É importante referir ainda que os trabalhadores nesta situação terão acesso a subsídio de férias e que quem quiser aderir, por sua livre e espontânea vontade a este programa terá algumas regalias em relação aos seus colegas lá colocados.

A segunda parte deste postal será publicada, provavelmente depois de dia 25 (exame de PTA).

Saudações iscalinas

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Autoformação

«Formação ao longo da vida» é um assunto consensual. Mas parece-nos consensual em termos do princípio, porque a sua concretização levanta problemas. (Veja-se o caso dos estudantes-trabalhadores). Posso estar distraída, mas não tenho dado conta de grandes reflexões ou tomadas de posição sobre esta matéria. E os problemas existem: quanto à formação que cada um deve realizar, onde ir buscar dinheiro para o efeito, e o tempo necessário. Neste quadro, lembrei-me de chamar aqui a atenção para a «Autoformação» que está instituida na Administração Pública, e que constatei é do desconhecimento de muitos. Esta formação é da inicitiva do trabalhador, é financiada por ele, e para isso é-lhe concedido o tempo necessário, dentro dos limites previstos na legislação. Veja o detalhe no
Decreto-Lei 50/98 ( http://dre.pt/pdf1sdip/1998/03/059A00/09440950.PDF
e no Decreto-Lei 174/2001 (http://dre.pt/pdf1sdip/2001/05/126A00/31963197.PDF
Por aqui, resolveremos a questão das ausências ao serviço.
Quanto à natureza da formação, pensamos que cada um deve ter isso por sua conta, e tentar localizar fontes de informação adequadas, mas a comunicação social é à partida uma das vias. Há também os sindicatos e demais associações profissionais, por exemplo. No que diz respeito ao financiamento, encontramos muita formação, abrangida pela autoformação, gratuita. Entre ontem e hoje, ao abrigo da autoformação, e de forma gratuita, beneficiei do seguinte:

- Conferência «O Consumidor na Sociedade da Informação», da iniciativa da APDSI (gratuito)
- Colóquio «Atlas do Ambiente», da iniciativa do Monde Diplomatique (gratuito)
- Conferência«Cidades Aeroportuárias», de iniciativa da CCD da Região de Lisboa e Vale do
Tejo e da Ordem dos Economistas (era a pagar, mas para os inscritos na ORDEM era por convite, o nosso caso).

Por coincidência todas estas inicativas se realizaram na Fundação Calouste Gulbenkian. E, objectivamente, foram de grande qualidade. Nelas participaram dos melhores especialistas, nacionais e estrangeiros. (Por vezes há ideia errada de que se é gratuito é porque não tem valor. Não me parece que este deva ser o critério).

O 3ap pode ter aqui um papel relevante, dando dicas aos seus membros. E para já, podemos utilizar este blogue, como aliás já fizemos.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

E, no fim, Ganha a Alemanha


Gosto de futebol. E, gosto tanto da Selecção Nacional como do Benfica. Ou será que gosto mais do Benfica? É melhor não averiguar. Não vi o jogo com a Alemanha, (estive a fazer vigilância a exame). Mas se fosse avaliar pelo resultado 3-2, até é um resultado que aprecio (pena que não tivesse sido a nosso favor) entre grandes equipas. Gosto de golos. E não gosto de empates. Parece que Portugal não esteve feliz esta noite. Mas está entre os grandes da Europa, que nos sirva de consolo, e de orgulho. Mas já se sabe: ao mesmo tempo que queremos tudo, saltamos para o oposto facilmente, parecendo que não sabemos conviver com a realidade. O que não gosto nestas ocasiões é de todos os canais de televisão (ou quase todos) estarem preenchidos com o futebol. Será que na Alemanha também é assim? Hei-de saber.

Bom, parece que nada disto tem a ver com isto, mas apeteceu-me, e se calhar até tem:

comemoram-se os 120 anos do nascimento de Fernando Pessoa, e no dia 25, na Biblioteca Nacional, vai haver acontecimento a propósito. Quem sabe, se nos pudermos juntar à efeméride, indo ao colóquio ou através de outro acto, não diminuimos a decepção de hoje com o futebol. Cá por mim é isso que vou fazer. Ler um poema de Pessoa nunca desilude. Como de muitos outros poetas. E nossos Poetas. Quando muito, o efeito, dependerá do gosto, e do momento.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Disciplinas Isoladas

O 3ap, como decorre da identificação do Blog, pretende vir a ser um núcleo dentro da Associação dos Antigos Alunos do ISCAL, dos formados em Gestão e Administração Pública. Incluimos, naturalmente, por exemplo, os que detêm a Licenciatura Bietápica em Administração Pública. Ora, na actual Licenciatura, modelo «Bolonha», há unidades curriculares novas que poderão interessar a antigos formados. E há a modalidade «Disciplinas Isoladas» que facilita a frequência. É para isto que queremos chamar a atenção. Para saber mais clique aqui: Disciplinas Isoladas

terça-feira, 17 de junho de 2008

Viver Com Estilo - Jardim da Gulbenkian



O 3ap tem nos seus objectivos dar sugestões aos seus membros, como dizer, para ocupação dos tempos livres. Melhor, dar ideias para que a vida não seja apenas trabalho. Inspirámo-nos na Intelligent Life da Economist. Pensou-se mesmo virmos a fazer também a nossa revista. Apenas online. Enquanto isso não acontece, este blog vai ser a plataforma comum de comunicação entre os 3aps. Assim, uma ideia para o próximo fim-de-semana: uma visita ao jardim da Gulbenkian. Para mim, um must. E há ainda as exposições. E, ao domingo, free.
Entretanto, pode começar já a dar uma espreitadela, clique aqui. Mas é claro que nisto nada substitui o real. Ah! aquele o cheiro! Aquela luz! Uma pérola no meio da cidade.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Telemóveis e Saúde

A notícia seguinte, retirada do jornal Público de hoje, pensamos que interessa a todos: aos que não morrem de amor pelo telemóvel - como é o meu caso - como a todos os outros.


Grupo de investigadores lança apelo para que os menores de 12 anos não usem telemóvel
16.06.2008, Isabel Gorjão Santos
Cientistas dizem que sabemos hoje tanto sobre os perigos do uso dos telemóveis como sabíamos "há 50 anos em relação ao amianto ou ao tabaco"

Um grupo de 19 cientistas e investigadores na área do cancro publicou ontem no periódico francês Journal du Dimanche um apelo para que sejam tomadas medidas de precaução relacionadas com o uso de telemóveis, sobretudo por crianças com menos de 12 anos. Os especialistas defendem que não existem conclusões definitivas de que o uso de telemóveis é inofensivo para a saúde.A iniciativa foi coordenada pelo professor de Psiquiatria David Servvan-Screiber, da Universidade de Pittsburgh. O apelo é subscrito maioritariamente por cientistas franceses, mas também da Itália, da Holanda ou dos Estados Unidos. "Estamos hoje na mesma situação que há 50 anos em relação ao amianto ou ao tabaco", disse ao Journal du Dimanche Thierry Bouillet, especialista em cancro do hospital francês Avicenne de Bobigny, junto a Paris. "Ou não fazemos nada, e aceitamos o risco, ou admitimos que há um conjunto de argumentos científicos inquietantes."No apelo são sugeridas diversas precauções, como proibir o uso de telemóveis pelos menores de 12 anos, excepto em caso de emergência. Mas não só: os aparelhos devem ser mantidos a um metro do corpo e deve usar-se o sistema mãos-livres. Sempre que possível, também deve optar-se pelo envio de mensagens escritas.No apelo é sublinhado que não existe uma prova formal de que o uso de telemóveis é nocivo para a saúde, mas defende-se que existe o risco de o uso prolongado contribuir para o aparecimento de cancro. Os investigadores citam um estudo sueco no qual se conclui que o risco de aparecer um tumor canceroso no lado em que se usa o telemóvel duplica passados dez anos. Referem ainda o relatório norte-americano BioInitiave, que dá conta de um "risco significativo" de aumento de leucemias infantis ou problemas neurológicos.O Ministério da Saúde francês tem defendido que não há nenhuma prova científica que permita dizer actualmente que o uso de telemóveis representa "um risco considerável" para a saúde de adultos ou crianças, salientou a agência AFP. Em Janeiro, duas associações francesas de defesa do ambiente pediram ao Ministério da Saúde que fosse proibida a venda de um telemóvel destinado aos mais novos. Não foi dado seguimento ao pedido, mas houve um apelo por parte do Governo para que os pais tenham prudência em relação ao uso de telemóveis pelos filhos.A dúvida sobre os efeitos dos equipamentos na saúde dos utilizadores tem levado à realização de vários estudos, nem sempre conclusivos. A Organização Mundial de Saúde, por exemplo, está a realizar um estudo internacional que envolve 13 países.O uso excessivo de telemóveis pelos mais novos terá também outros perigos, para além dos riscos para a saúde. No sábado, duas crianças espanholas de 12 e 13 anos foram internadas num centro de saúde mental junto a Barcelona para que seja tratada a sua dependência em relação ao telefone, noticiou o diário espanhol El Mundo. Usavam de forma descontrolada o sistema de comunicação por mensagens em tempo real Messenger e agora ficarão sujeitas a um tratamento que deverá prolongar-se por dois anos. Em média, passavam cinco a seis horas por dia a usar o computador ou o telemóvel.

domingo, 15 de junho de 2008

Contribuidores

Actuais e potenciais contribuidores deste Blog andam em EXAMES, daí que apenas um dos indicados ao lado esteja a ser mais assíduo. Mas a seu tempo as coisas vão mudar. Aqui fica o esclarecimento porque já houve quem tivesse reparado. O que não deixa de ser bom sinal.

sábado, 14 de junho de 2008

Excelência

«Um grande jogador é educado pela gente com quem trabalha e pela gente com quem compete. Como um grande físico, um grande químico ou um grande biólogo. Ou, se quiserem, um grande empresário ou um grande banqueiro».
Vasco Pulido Valente
in crónica de Opinião do jornal Público de 2008-06-14

O mesmo acontece, do nosso ponto de vista, com um grande Estudante

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Tratado de Lisboa


Acabo de ler que o NÃO ao Tratado de Lisboa ganhou no Referendo realizado na Irlanda. Benditos irlandeses! E porquê? Pertenço àqueles que são da opinião que deveria ter havido também um Referendo em Portugal. E nem é tanto pelo SIM ou pelo NÃO, mas porque se perdeu uma oportunidade excelente para se discutir a Europa, e em particular a União Europeia. E se o Referendo não deve ser banalizado, a situação «Tratado de Lisboa» parece-me um «clássico» em que não deveria haver dúvidas quanto à realização do referendo. Mas houve alternativa, naturalmente com toda a legitimidade jurídica. Mas a questão importante está para lá da legalidade democrática. Trata-se de construir a EU com os Cidadãos ou nas suas costas . E no entanto um pequeno País soube dizer «não». E só sublinho o «não» porque permite chamar a atenção para o assunto de uma maneira mais forte do que seria se tivessem dito SIM. E tudo leva a pensar que houve Países que não fizeram o referendo com o receio de que o NÃO vencesse e assim se complicasse a «construção da Europa».Mas nestas coisas não se pode atalhar caminho! Vem nos livros.
Entretanto, aproveitemos a oportunidada para penetrar no Tratado. Mas isto é que tem de ser por etapas. A coisa não é fácil . Aqui tem uma ajuda: http://www.eu2007.pt/UE/vPT/Presidencia_Conselho/TratadoLisboa.htm

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Ingresso na Administração Pública


Por hoje apenas um anúncio publicado no jornal Expresso de 7 de Junho de 2008

quarta-feira, 11 de junho de 2008

«Cinco Mentes Para o Futuro»


Um amigo meu diz que eu dou tudo por uma boa discussão. Ao acabar de ler o livro «Cinco Mentes para o Futuro» de Howard Gardner, e editado em Portugal pela Actual Editora, em 2008 ( o original Five Minds for the Future foi publicado em 2006), uma coisa me apeteceu: ter uma boa discussão em torno do livro. Acho-o uma obra excelente, nomeadamente para quem ensina, e sugiro-o aos jovens que vão entrar no mundo do trabalho, e em particular aos formados pelo Curso de Gestão e Administração Pública do ISCAL. É minha convicção de que lhes será muito útil. E, depois, pode ser motivo para uma boa troca de ideias aqui no blog. Para começar, pode saber já alguma coisa através de http://www.actualeditora.com/

terça-feira, 10 de junho de 2008

Valores, Visão, Missão

Para cada PROCESSO trabalhado (no que se insere o 3ap de que este blog faz parte) procurámos uma visão e uma missão - que, aliás, para o 3ap estão divulgadas ao lado, mas que ainda falta burilar. Há quem ache isto um assunto apenas de académicos. Por razões que não interessam para aqui, consultámos o site da SIBS ( a empresa que gere o conhecido multibanco) e, como em tantos outros sites de organizações relevantes, lá se podem ver a MISSÃO, a VISÃO, os VALORES. Confira em http://www.sibs.pt/

segunda-feira, 9 de junho de 2008

«Carros na Periferia»


«Carros na Periferia» é o nome de um dos TUC - Trabalho da Unidade Curricular - identificados no ano lectivo de 2007/2008 na UC Processos Técnico-Administrativos e que emergiu da conjugação de vários elementos actuais e previsíveis, como, por exemplo, o preço do petróleo e as emissões de carbono. Na abordagem seguida vemos o «Processo» inserido no seu «contexto» que por aproximações sucessivas vamos estruturando. As últimas notícias em torno dos preços do combustível e das convulsões sociais que está a provocar vêm mostrar a justeza dos metodos seguidos e da actualidade do TUC referido. Discutiu-se na altura que, em termos mais globais, o que estará em causa é uma mudança de paradigma quanto à forma de viver. Acabamos de ouvir na tevisão um comentador pretigiado a dizer isso mesmo. Foi o Dr. António Vitorino.

domingo, 8 de junho de 2008

Como se Envelhece em Portugal



No dia 16 de Junho próximo, das 10 horas às 17 horas, no Auditório 2 da Gulbenkian, vai realizar-se um Fórum subordinado ao tema «Como se Envelhece em Portugal». Tema que sabemos importante para a definição de Políticas Públicas. A ENTRADA É LIVRE

CARTÃO DO CIDADÃO em Lisboa em Julho e depois do Verão nos consulados

A emissão do Cartão do Cidadão (CC), que chega em Julho ao distrito de Lisboa, vai começar a ser testada nos consulados portugueses "depois do Verão", revelou hoje em Londres o secretário de Estado da Justiça.
"Primeiro queremos fazer chegar o Cartão a todos os distritos do país", sustentou João Tiago Silveira à agência Lusa.
O CC começou a ser emitido em 2007 e substitui o bilhete de identidade, o cartão do contribuinte, de beneficiário da Segurança Social, de eleitor e de utente do Serviço Nacional de Saúde.
O cartão é dotado ainda de um "chip" com dois certificados digitais que permitem a autenticação electrónica segura do cidadão e a assinatura digital qualificada sobre documentos electrónicos.
Actualmente disponível na região autónoma dos Açores e em 12 dos 18 distritos do continente, o documento de identificação "vai chegar a Lisboa em Julho", o último distrito a ser contemplado, anunciou.
Só "provavelmente depois do Verão" é que o sistema começará a ser testado fora do país em alguns consulados de dimensão variada, mas cuja localização ainda não está definida.
Tiago Silveira mostrou-se convicto que as funcionalidades introduzidas pelo CC, nomeadamente a assinatura electrónica, "podem ter utilidade aos portugueses no estrangeiro".
Entre o segundo semestre deste ano e o primeiro semestre de 2009 será a vez de começar a funcionar o sistema informático de registo civil nos consulados portugueses.
Este sistema vai tornar mais rápido o registo de nascimentos, casamentos e óbitos ou divórcios, eliminando a necessidade de pedir certidões aos serviços em Portugal, garantiu.
...
BM.
Lusa/fim

sábado, 7 de junho de 2008

Estado-Providência

A natureza e as funções do Estado fazem parte dos conteúdos programáticos de mais do que uma das actuais unidades curriculares do curso de Gestão e Administração Pública do ISCAL. Para se continuar a reflectir esta matéria aqui está um bom contributo, o artigo de opinião de Vasco Pulido Valente (VPV) publicado na edição de hoje do jornal Público. Como na edição online o artigo só está disponível para os assinantes e como não o somos deu trabalho colocá-lo aqui.
O fim de uma época
07.06.2008, Vasco Pulido Valente
Toda a gente julga que vive o fim de uma época ou, pelo menos, de uma "época de transição". É muito difícil pensar que o nosso tempo não passa de um pequeno ponto da história, sem particular importância ou significado. Mas, de há vinte anos para cá, vivemos de facto o fim de uma época: a época do Estado-Providência. O Estado-Providência, o "Estado do berço à cova", apesar de ter raízes no século XIX, nasceu muito recentemente. Na "Europa", depois da II Grande Guerra. Em Portugal, depois do "25 de Abril". Em 1945, o Exército Vermelho estava em Berlim e o comunismo do Ocidente na sua máxima força. E mesmo onde não havia comunismo, havia um sentimento igualitário, irresistível e geral, que vinha do sofrimento e do sacrifício. Nenhum governo se atreveria a refazer a sociedade "velha".De resto, a América e a Europa (reconstruída com a ajuda americana) dominavam o mundo. A energia era barata e o "crescimento" contínuo. Foi nessa altura que o Estado-Providência começou a crescer. Não faltava dinheiro nem aos "privados", nem ao Estado e, para diluir o comunismo (principalmente em França e em Itália), nada melhor do que fornecer ao cidadão comum, além de um emprego seguro e regulado, ensino gratuito, saúde gratuita e uma reforma completa numa idade, digamos, "razoável". A esquerda e a direita (o socialismo e a democracia-cristã) não diferiam nisto. Pelo contrário, concorriam entre si para trocar sempre mais "direitos" pelo voto de que precisavam. Apesar da descolonização (excepto no caso de Portugal), as coisas correram bem até ao primeiro "choque petrolífero", em 1973. Dali em diante, o limite do exercício ficou à vista.Não vale a pena falar aqui das distorções que o Estado-Providência provoca: desde um enorme aparelho administrativo, que não funciona ou funciona mal, à irresponsabilidade do indivíduo. O problema é que o dinheiro deixou de chegar para a espécie de vida que ele instaurara e se tomava agora por garantida. Na "Europa" inteira (menos na América) governo atrás de governo tentou reduzir ou "racionalizar" o "monstro", para ser logo vilificado e expulso. Os serviços pioraram, a carga fiscal aumentou. Mas ninguém conseguia conceber que a "idade de ouro" acabara de vez. Para os portugueses, que verdadeiramente não a conheceram, a renúncia é ainda pior. E a resistência, contra a lógica e a realidade, será também por isso muito pior.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Secretário de Estado da Administração Pública


João Figueiredo (na imagem) foi substituído no cargo de Secretário de Estado da Administração Pública por Gonçalo André Castilho que era Chefe de Gabinete do Ministro das Finanças. Dossiês importantes da reforma da administração, em curso - por exemplo, PRACE e Avaliação do Desempenho - são da atribuição desta Secretaria de Estado. O antigo Secretário de Estado, que é funcionário público de carreira, segundo a comunicação social, vai para o Tribunal de Contas para assumir funções na sequência de um concurso. Em termos académicos esta situação pode servir de inspiração para um trabalho: avaliar em que medida a mudança de pessoas muda o ritmo e mesmo o alcance das reformas. A seguir com atenção, mesmo sem estudo.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Projecto Académico

Este Blog surge no âmbito de um trabalho académico do curso de Gestão e Administração Pública em que se pretende utilizar, nomeadamente, o conceito de «processo», as técnicas de «reengenharia» e de «benchmarking» e que se designou por 3ap. De uma forma breve, o processo assenta num conjunto articulado de actividades, na sua maioria desmaterializadas, com as quais , entre outros objectivos, se pretende contribuir para que os formados em gestão e administração pública pelo ISCAL se mantenham em contacto para além da licenciatura, (mas começando a dinâmica de interacção enquanto estudantes), prevendo-se para isso um conjunto de iniciativas diversificadas, ambicionando-se que venham a ser uteis a todos os Stakeholders do 3ap, em termos profissionais e pessoais. Neste quadro, este blog é apenas uma pequena componente do processo e está numa fase de teste como as demais ectividades e tarefas.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

sinais


SINAIS é uma folha de refexão e divulgação sobre matérias que se pensa interessarem aos profissionais e estudiosos das administrações públicas. Saiu a nº. 7 .
Pode ver as SINAIS no site do ISCAL em notícias