Numa aula de Gestão e Administração Pública no ISCAL
Um artigo de hoje do NYT - Technology Changing How Students Learn, Teachers Say - leva-nos a estudos que se debruçam sobre a interferência das TI na forma como os estudantes aprendem. O trabalho do jornal pode, desde logo, ser ampliado, por exemplo, com «How Teens Do Research in the Digital World» - ver aqui. O universo visado é o secundário, mas pela minha experiência muito do que ali está escrito pode ser levado para o superior, nomeadamente:
«(...)
Scholars who study the role of media in society say no long-term studies have been done that adequately show how and if student attention span has changed because of the use of digital technology. But there is mounting indirect evidence that constant use of technology can affect behavior, particularly in developing brains, because of heavy stimulation and rapid shifts in attention.
Kristen Purcell, the associate director for research at Pew, acknowledged that the findings could be viewed from another perspective: that the education system must adjust to better accommodate the way students learn, a point that some teachers brought up in focus groups themselves.
“What we’re labeling as ‘distraction,’ some see as a failure of adults to see how these kids process information,” Ms. Purcell said. “They’re not saying distraction is good but that the label of ‘distraction’ is a judgment of this generation. (...)»
Seria bem interessante fazer estudos semelhantes para os estudantes do ISCAL.E são tão diversos, desde os quase ainda «teens», acabados de sair do secundário, em regra no regime diurno, passando por jovens adultos mas que já trabalham, e por isso estudam «à noite», até aos já avós também no regime pós-laboral. Para qualquer um deles, e apenas com base nas minhas práticas, abençoada tecnologia! Mas, neste quadro, o que tem de mudar, e muito, é, também, a maneira como se ensina. Em suma, são novos processos de ensino e aprendizagem que estão na ordem do dia.
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