Muitas vezes neste blogue temos alertado para a necessidade de se estudarem as ORGANIZAÇÕES SEM FINS LUCRATIVAS E A SUA GESTÃO. Numa perspectiva profissional. Para lá das exigências legais. É uma matéria que nos ocupa muito: não foi por acaso que na esfera do mestrado em Gestão que fizemos no ISEG o tema investigado foi «Organizações sem fins lucrativos e a sua gestão estratégica», com orientação do saudoso professor Rogério Fernandes Ferreira. E por estes caminhos reparamos na noticia da imagem, que nos leva a este raciocínio: a realidade do também designado «Terceiro Setor» merece atenção, nas suas diversificadas vertentes. Merece ser estudado e investigado, na circunstância no quadro técnico e cientifico inerente à gestão. O que nos levará a considerar o que é praticado, o institucionalizado, e o que emerge ...
No nosso País, contrariamente ao passado, se estivermos atentos, não se deixa de identificar direta e indiretamente que não estamos sozinha nesta ambição. Temos publicações, encontros, cursos, ... Mas, do nosso ponto de vista, há défices. Nomeadamente em torno de modelos próprios na ótica da gestão - e não os inventados para «as empresas» - como sabemos reguladas pelo jogo do mercado, adiantando-se com «as devidas adaptações». E mesmo quanto à delimitação do que se está a considerar à partida. Ilustremos, quando dizemos «organizações sociais», incluímos a «cultura e as artes»?
Não perdemos a oportunidade para se adiantar, recordando Peter Drucker, que o mundo dos negócios tem muito a aprender com as «nonprofits». Mais, o paradigma DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL é quase natural às sem fins lucrativos (não governamentais) da Cultura e das Artes - é só olhar para o conceito do INTEGRATED REPORTING.
Bom, agora aproveite-se para (re)divulgar duas das obras que estavam aqui na mesa à espera disso:
Não, não está no domínio do exótico, ao pensarmos que matérias destas até podiam/deviam ser objeto de debate nos debates em curso a propósito das eleições...
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