segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

«A GORDA»

 


«Maria Luísa, a heroína deste romance, é uma bela rapariga, inteligente, boa aluna, voluntariosa e com uma forte personalidade. Mas é gorda. E isto, esta característica física, incomoda-a de tal modo que coloca tudo o resto em causa. Na adolescência sofre, e aguenta em silêncio, as piadas e os insultos dos colegas, fica esquecida, ao lado da mais feia das suas colegas, no baile dos finalistas do colégio. Mas não desiste, não se verga, e vai em frente, gorda, à procura de uma vida que valha a pena viver. Este é um dos melhores livros que se escreveu em Portugal nos últimos anos». Saiba mais.


Difícil começar este post. Não foi
 o magnifico livro da imagem que esteve na origem. 
Lembrá-lo já valeu! 

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De facto o que esteve na base foi uma ida ao site da Câmara Municipal de Lisboa, e alertados pela rádio até íamos à cata do Plano de Atividades e naturalmente o correspondente Orçamento para 2026. Mas ficamos pelo caminho (havemos de voltar) e paramos no que as imagens imediatas são porta:


E foi por estas andanças que nos lembramos doutra «gorda»: uma ENCADERNAÇÃO  designada por GORDA que no 25 de ABRIL se encontrou no Palácio Foz que foi a sede do MINISTÉRIO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL (que integrava a Cultura) composta pela Legislação que dizia o que fazer. E COMO FAZER.. Era a ADMINISTRAÇÃO LEGALISTA. A Revolução defendeu uma ADMINISTRAÇÃO GESTIONÁRIA e para isso trabalhou. Estudar esse tempo nestas perspectivas era um bom investimento, a nosso ver. 
Bom, mas antes de chegarmos ao BOLETIM MUNICIPAL, (verdadeira gorda no século XXI) olhamos para as ÁREAS DA GOVERNAÇÃO: não chegámos à LÓGICA..., mas iremos aprofundar o assunto. A questão é esperar ... Até porque agora  temos um VEREADOR que compreenderá a nossa curiosidade: o autor deste livro:   




«Transportando-nos para o dia-a-dia da empresa, Gonçalo Reis percorre os bastidores da organização do Festival Eurovisão em Lisboa ou do lançamento dos arquivos históricos online, ao mesmo tempo que passa em revista a internacionalização da produção de séries, a chegada de conteúdos da televisão pública à Netflix, as sucessivas apostas no digital e, igualmente, temas controversos como a importância das audiências, o apoio ao cinema português, as opções editoriais e o orçamento da RTP.
Numa escrita límpida e envolvente, Serviço Público traz-nos também matéria de reflexão, que importa explorar, sobre o potencial da indústria dos conteúdos e sobre a relevância do sector cultural para a afirmação de um certo conceito de país, deixando ainda propostas para uma gestão mais eficaz das empresas públicas e a transformação do próprio Estado». (o sublinhado é nosso - e como se diz na gíria, «vamos cobrar»).

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Não fiquemos por aqui, voltemos a MARIANA MAZZUCATO (se bem recordamos autora que também terá o apreço do Senhor Vereador). Por exemplo a este livro:


SINOPSE
«Mariana Mazzucato, autora multipremiada e economista influente no panorama internacional, faz uma crítica implacável e muito necessária ao capitalismo atual, na qual defende que, para solucionar as crises maciças que nos ameaçam, precisamos de ser inovadores, de fazer uso de um pensamento colaborativo, com espírito de missão, ao mesmo tempo que é necessário redefinirmos a relação entre os sectores público e privado, para que não se resuma à partilha dos riscos, mas seja também a partilha dos lucros».

CRÍTICAS DE IMPRENSA - «Em Economia de Missão encontramos a visão, a ambição e a imaginação que tanta falta fazem nos governos atuais. Todos os que são a favor de um futuro melhor - de uma prosperidade que seja amplamente partilhada, de serviços públicos de qualidade acessíveis a todos e de uma solução para a crise climática - devem ler este livro.»Tom Kibasi, The Guardian

«Mariana Mazzucato defende que as sociedades devem rejeitar as ideologias estafadas e adotar a abordagem política que levou astronautas à Lua. Quando estabelecem missões específicas e o poder do Estado é exercido de forma pragmática, as sociedades podem tornar-se mais prósperas e equitativas. Mazzucato é uma economista ítalo-americana de vocação heterodoxa, cuja obra há muito desafia o pensamento económico corrente sobre o papel dos mercados e do governo no nascimento da inovação. Escreveu um livro notável.» Economist. Saiba mais.

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Rematando, que belas «aulas» tudo isto dará/daria em cursos de GESTÃO PÚBLICA ! E onde estão eles?

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