domingo, 21 de junho de 2009
Mestrados Profissionalizantes
Os mestrados profissionalizantes estão previstos. Sou uma defensora desta modalidade, e, nomeadadmente, para os que visem as Administrações Públicas, sem excluir os outros. Esta entrevista com «João Barros, 32 anos, lidera a nova direcção portuguesa do programa de parceria entre universidades e empresas portuguesas e a Carnegie Mellon University, nos EUA, centrado nas tecnologias de informação e comunicação», publicada no Jornal Público de hoje, dá-me ainda mais argumentos para o que defendo.
Fala especificamente de Mestrados Profissionalizantes, mas a entrevista está muito para além disso. Por exemplo, refere em dado momento:
«Desde logo há uma aposta clara nas tecnologias de informação e comunicação, fazem parte de todas as futuras soluções para um leque variadíssimo de problemas que enfrentamos, desde logo a questão da sustentabilidade ambiental, envelhecimento da população, criar redes globais de produção. Em todos estes aspectos as tecnologias de informação têm um papel essencial.
Se quisermos ter redes de energia inteligentes ou automóveis inteligentes que comunicam entre si vamos precisar de tecnologias de informação e comunicação, se quisermos garantir mais acesso de toda a população às vantagens profissionais e pessoais que estas tecnologias oferecem vamos ter de arranjar interfaces entre humanos e computadores que garantam que a utilização dos dispositivos e computadores seja simples e intuitiva.
Tudo isso são desafios que colocam as tecnologias de informação e comunicação no centro da inovação e do desenvolvimento económico. Dentro dessas áreas, Portugal já tem empresas e grupos de investigação que são grandes impulsionadores dessas vertentes.
Presentemente, já temos na comunidade científica e empresarial documentos estratégicos que pretende lançar essa questão, sobre quais são as áreas focadas de tecnologias de informação e comunicação onde o país pode desenvolver vantagens comparativas».
Muito útil este trabalho do Público, na minha apreciação.
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