quarta-feira, 2 de outubro de 2013

«INDISCIPLINA CRESCE NO ENSINO SUPERIOR»



O titulo deste post é o titulo de  uma artigo publicado no caderno principal do Expresso desta semana (que saiu a 27 e não a 28 como está na imagem devido às Eleições Autárquicas) de Joana Pereira Bastos com ilustração de Helder de Oliveira. Pode ler-se: «Mau comportamento leva universidades a criara códigos de conduta que preveem sanções das aulas ou expulsão». E outra passagem: «Segundo um inquérito realizado a mais de 3300 estudantes da Universidade de Lisboa, um quarto dos jovens admite ter problemas recorrentes de concentração». Bernardo Barahona Corrêa, professor na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa e investigador da Fundação Champalimaud, especialista em atenção, adianta: «Há claramente uma cultura nova que faz com que se dispersem facilmente e tenham grande dificuldade em manter a atenção. Por outro lado, o facto de sairem da casa dos pais e terem uma vida autónoma cada vez mais tarde também ajuda a explicar a maior imaturidade com que chegam ao ensino superior». E acrescenta: «Noto um aumento da perturbação nas aulas de ano para ano. Por vezes temos de mandar alunos para a rua como se fossem miudos de 14 anos».   
Mas do artigo detive-me no texto da imagem e, por experiência pessoal, revejo-me no que ali está escrito.  
Mas, por outro lado, no mesmo dia, no NYT  «Technology and the College Generation» mostra como as coisas não são lineares. Começa assim: «As a professor who favors pop quizzes, Cedrick May is used to grimaces from students caught unprepared. But a couple of years ago, in his class on early American literature at the University of Texas at Arlington, he said he noticed “horrible, pained looks” from the whole class when they saw the questions. 
He soon learned that the students did not know he had changed the reading assignment because they did not check their e-mail regularly, if at all. To the students, e-mail was as antiquated as the spellings “chuse” and “musick” in the works by Cotton Mather and Jonathan Edwards that they read on their electronic books». Continue a ler.
Em conclusão, como não podemos ficar à «espera da última moda» temos que ir tentando acertar em ação.



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