quarta-feira, 14 de maio de 2025

INSTRUMENTOS DE GESTÃO MODERNA | «Tal reforma pretende dotar o setor público de instrumentos de gestão moderna que permitam uma melhoria dos serviços em simultâneo com um aumento da eficiência e eficácia da despesa pública»| A PERGUNTA: QUAIS SÃO ESSES INSTRUMENTOS?




Foi a publicação deste  Despacho - «FINANÇAS | Entidade Orçamental Despacho n.º 5465/2025 | Sumário: Processo de transição da Direção-Geral do Orçamento para a Entidade Orçamental - no DR de hoje que nos (re)lembrou o Decreto - Lei nº. 53/2025 da imagem. E voltamos ao assunto que tanto nos ocupa - a Reinvenção do nosso Aparelho Estatal. Desde logo, tirando uns «soundbites», verdadeiramente o problema, como tantos outros essenciais, não  foi abordado na Campanha Eleitoral em curso. Podíamos pegar no que sublinhamos acima para desmontar o que nos vai sendo transmitido. De facto, atentemos na passagem (e podiam ser outras), ou seja nesta: «Tal reforma pretende dotar o setor público de instrumentos de gestão moderna que permitam uma melhoria dos serviços em simultâneo com um aumento da eficiência e eficácia da despesa pública». Será que nos podiam listar quais são esses instrumentos de gestão? E apetece uma vez mais perguntar e por aí começar: e quais são os modelos que estão a ser seguidos na elaboração dos diplomas orgânicos? Uma coisa percebe-se, eventualmente sem darem por isso: a GESTÃO LEGALISTA DE VOLTA EM TODA A FORÇA. Nem sequer nos apresentam a MISSÃO em meia dúzia de palavras, muito menos a VISÃO de maneira a poder ser impressa numa TShirt (é verdade é muitas vezes assim que se explica em sala de aula ...). E ali temos um albergue, tipo tudo «ao molho e fé em Deus»,  de missão, de atribuições, onde ausentes a visão já referida, e as competências (ora, como é que os «legalistas» podem abdicar disso?). E já agora, (no pressuposto de que se consegue identificar o formato técnico que andará por lá ...), onde está a RESPONSABILIDADE SOCIAL? É verdade, o pacote que parece estar na base seria este: VISÃO, MISSÃO, RESPONSABILIDADE SOCIAL, OBJETIVOS. .. Bom, até nos custa estar a perorar sobre estas coisas ... Aqui não será o espaço mais adequado. O certo é voltarmos ao caminho que nos leve a ESCOLAS DE GESTÃO PÚBLICA dignas desse nome. Não para se mimetizar o passado, mas para se ensinar e aprender, e investigar, a GESTÃO PÚBLICA MODERNA  que se identifique com o paradigma DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. 
E até nos apetece lembrar  as  «instituições eficazes» dos ODS, e o Relatório Integrado, e ... Imagens que ajudarão a mostrar no que estamos a pensar: 







A rematar,  cá temos a UNILEO a mudar de sitio, sem que se tenha dado por ela na implementação generalizada da LEI DO ENQUADRAMENTO ORÇAMENTAL nomeadamente no que se refere à ORÇAMENTAÇÃO POR PROGRAMAS ... Ao RELATÓRIO INTEGRADO, e ...   Ainda sobre a UNILEO no Decreto-Lei 53/2025:



uma pequena nota - neste artigo 15 temos «competências», num anterior «atribuições» ... Será que na lógica interna do diploma há diferenças? Longe irá o tempo em que estas coisas eram vistas «à lupa». As boas técnicas, modernas e antigas, a isso levavam. Uma questão de qualidade. 

*
*  * 
Não, não é saudosismo, mas faz bem lembrar quando se devorava a literatura que tínhamos e se reinventava em andamento.



Ah!, ISCAL, não te deixes ficar para trás ...
 

terça-feira, 13 de maio de 2025

ARTES E CULTURA _ NA ESFERA DO PROFISSIONAL | em Portugal podia/devia ser matéria de debate nas eleições em curso nomeadamente pelo emprego que o setor gera ... | OLHEMOS PARA A REALIDADE DE OUTROS ! | ATRAVÉS DE ANÚNCIOS DE «JOBS»

 



Em especial, o Instituto Politécnico de Lisboa de que o ISCAL faz parte não pode alhear-se  da matéria. E aproveite-se para sugerir, uma vez mais, que se recuperem esforços passados em torno da iniciativa «OEGANIZAÇÕES CULTURA & ARTES» que envolvia todas as Escolas do IPL que tinha ido beber a Seminário do ISEG. Lembremos através de imagens:




sábado, 3 de maio de 2025

COLUMBIA CLIMATE SCHOOL | «Why Climate Finance Is Key To Fighting Climate Change»

 


«2024 was the hottest year on record. Around the world, 151 unprecedented extreme weather events devastated countries around the planet, including heat waves in Japan and Iran, floods in Italy, Pakistan, Poland and Brazil, and typhoons in Vietnam and the Philippines. Massive sums of money are needed to mitigate these and other climate disasters and to prepare for what’s on the horizon. 

Climate finance is key: to help developing countries adapt to climate impacts and reduce their carbon emissions, the public and private sectors and other financial institutions must work together to harness funds needed for such an enormous undertaking.  

To address this need, the Columbia Climate School has introduced a new Master of Science in Climate Finance program, in partnership with the Columbia Business School, to begin fall 2025. Led by Lisa Sachs, director of the Columbia Center on Sustainable Investment, it is a one-year professional degree program for both early-career and experienced professionals. The program will enable students to understand the science and impacts of climate change, assess its risks and opportunities, understand the financing imperatives, and consider implications for both policy and financial institutions. Because it’s estimated that about $5 to $10 trillion annually will be needed to decarbonize the global economy, in addition to the mounting costs of adaptation, the climate finance sector will be increasingly important in years to come.

The good news? There’s enough money to solve the crisis. “With around $30 trillion in global savings annually, there is more than enough capital to fund the global transition,” said Sachs, an expert on how laws, policies and business shape global investment flows. (...)».




Columbia Climate School’s M.S. in Climate Finance is a one-year degree combining courses in climate science, adaptation and mitigation strategies, energy and infrastructure financing, regulatory frameworks and more. Developed in close collaboration with the Columbia Business School, the degree will drive impactful solutions to the climate crisis through advanced financial tools and scientific knowledge.

(...)






sexta-feira, 2 de maio de 2025

FILME | «O Lugar do Trabalho»




SINOPSE
A administração de uma fábrica em Tarento, Itália, decide contratar Caterino, um homem rude e pouco qualificado, para espiar os colegas de trabalho e denunciar os nomes dos que estejam ligados a actividades sindicais ou que considere mais dispensáveis. Inicialmente, Caterino sente-se numa posição privilegiada em relação aos colegas, usufruindo das contrapartidas oferecidas. Contudo, com o passar do tempo, apercebe-se de que não é mais do que uma peça descartável na engrenagem e de que foi manipulado pelo sistema opressor da empresa. 
Este drama, que aborda exploração, desigualdade e resistência no trabalho, marca a estreia como realizador do actor Michele Riondino. PÚBLICO


Ainda do jornal Público:

«O Lugar do Trabalho: nascimento de uma consciência (de classe)
O cinema italiano a redescobrir as histórias (ou a História) dos operários. O Lugar do Trabalho (o título português possível para um original italiano que é a intraduzível designação de um lugar preciso) baseia-se em factos verídicos sucedidos no final dos anos 90 em Taranto, no Sul do país, que se tornaram uma “causa célebre” no historial moderno dos abusos laborais em Itália.
 O Lugar do Trabalho: nascimento de uma consciência (de classe)
Uma siderurgia que muda de mãos, e a nova gerência quer renegociar contratos (em termos desfavoráveis para os trabalhadores), arranjar maneira de forçar os operários a aceitar a renegociação ou a ir embora de moto-próprio — e assim os mais renitentes, ou mais imbuídos de consciência “sindical”, são postos a trabalhar num edifício (é isso, a Palazzina Laf) onde há muito pouco para fazer, laboralmente falando, e as condições são deploráveis. (...)». Se tiver acesso veja aqui.