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terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

A PREPARAÇÃO DOS TRABALHADORES PARA AS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS

 

se tem acesso ao artigo o endereço é este

O artigo a que se refere a imagem está no semanário Expresso de 14 de fevereiro último. Praticamente como método gostamos de olhar para as coisas detectando o lado bom. Na circunstância, para nós imediatamente sobressai isto: só falar no assunto já é muito positivo. Frequentemente neste blogue  tentamos defender que é fundamental discutir as ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS  e fixar paradigmas e modelos práticos que estão subjacentes às REFORMAS lançadas pelos Poderes de turno, bem como para as alternativas apresentadas por parte das Oposições em cada momento. Facilmente se verifica que não existem. Por outro lado, e um dos méritos do artigo aqui em causa será lembrar que para qualquer proposta de reforma é fundamental mostrar as mudanças que têm de ser operadas nos diferentes SISTEMAS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PARA TODOS OS NÍVEIS. Neste quadro, podemos adiantar que não seguimos as narrativas explicita e a que emerge do artigo. Contrapomos: indispensável um LIVRO BRANCO sobre a matéria. Se procurarmos neste blogue talvez se encontrem alguns contributos para o debate que é preciso ser feito. De memória, lembramos aquela situação de cursos para Dirigentes Superiores com «privilégios»  que não existem para os Licenciados em Gestão Pública com esta ou designação equivalente ... Ou até lembrar, ainda que aquela formação fosse obrigatória não será difícil encontrar quem tenha entrado nos cargos e deles tenha saído sem que a tenha frequentado ...
Pois bem, olhe-se para este post como lembrete, e fiquemos satisfeitos pelo facto de a matéria aparecer num dos jornais de referência. Falta o resto! Ah, ISCAL não fujas às tuas responsabilidades, valoriza os teus pergaminhos ... Conversemos! E para inicio de conversa peguemos por exemplo nesta passagem do texto do semanário: «(...)O INA tem por missão a criação e transmissão do conhecimento, a investigação científica e a inovação no domínio da AP, bem como a qualificação, capacitação e valorização dos recursos humanos. A anunciada diluição do INA numa entidade da esfera do MF é particularmente grave e constitui um enorme erro estratégico. (...)».
Bom, o que fica para os cursos da Academia? O que distingue o defendido para o INA do que é, ou deve ser,  a oferta universitária e politécnica? 
 


segunda-feira, 29 de março de 2021

INA | DECRETO-LEI n.º 19/2021 | «Altera o modelo de ensino e formação na Administração Pública, cria o Instituto Nacional de Administração, I. P. (INA, I. P.), e extingue a Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas» | EM BOA VERDADE «NADA DE NOVO» TEREMOS DE ESPERAR PELO TRABALHO DA «COMISSÃO INSTALADORA»

 


Do diploma, quanto à substância no que diz respeito ao ensino e aprendizagem teremos que esperar pelo trabalho da Comissão Instaladora. De facto: 


A favor da verdade, não percebemos (melhor, soa a esquisito ..., não deveria ser por concurso?)   aquele «pode confirmar a comissão instaladora» ... Mas como vamos ficar atentos ao processo, certamente que voltaremos ao assunto ... Assim, à primeira, para uma ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA talvez apostar na EXEMPLARIDADE na  escolha dos RESPONSÁVEIS fosse o ajustado ... Mas é como dizemos, vamos olhar para tudo isto «com tempo» e trocar ideias com outros.

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Ah, lembramos post anterior que poderemos ligar ao de agora:

OCASIÃO PARA SE BUSCAREM IDENTIDADES DOS DIFERENTES PROTAGONISTAS NO ENSINO E APRENDIZAGEM PARA AS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS | retomar o INA nos termos que se leem nos jornais não parece augurar o necessário ...




sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

OCASIÃO PARA SE BUSCAREM IDENTIDADES DOS DIFERENTES PROTAGONISTAS NO ENSINO E APRENDIZAGEM PARA AS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS | retomar o INA nos termos que se leem nos jornais não parece augurar o necessário ...

 


«Governo retoma INA para apoiar a reforma da administração
Executivo devolve ao INA o estatuto de instituto público que vai dirigir a capacitação da administração pública
O Instituto Nacional de Administração (INA) vai deixar de ser direcção geral e voltar a ser instituto público por decisão do Conselho de Ministros de hoje, avançou ao PÚBLICO a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão. O objectivo é “devolver à administração pública mais capacidade crítica e capacidade de se pensar em termos de reforma”, explicou Alexandra Leitão, frisando que “foi essa, aliás, a razão da criação do Ministério Modernização do Estado e da Administração Pública”. O Governo pretende assim “prestigiar e pensar a administração pública, em especial os quadros altos e médios”. O INA “será um organismo estrural e estruturante”, garante a ministra. Para isso, “vai ter autonomia fianceira e organizativa”. No topo da organização estará um conselho de administração liderado por um presidente — com estatuto equivalente ao de gestor público e que tem de ser obrigatoriamente doutorado — e por mais dois vogais. Mas haverá também um conselho estratégico, que deverá ser integrado por cerca de dez membros, entre os quais estarão especialistas e dirigentes da administração pública, representantes dos sindicatos e representantes do Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. “Vai acentuar-se e aprofundar-se a aproximação ao ensino superior, para que os corpos docentes das universidades e dos politécnicos possam participar na formação dos quadros da administração, em colaborações permanentes ou temporárias”, adianta a Alexandra Leitão, alertando para que “esta formação será no domínio digital, mas não só, também noutras áreas de conhecimento”. Outra novidade é que “o INA irá ter também uma dimensão territorial e descentralizada”, a qual se concretizará “através da criação de pólos locais em relação com os vários estabelecimentos de ensino superior”, esclarece a ministra. Alexandra Leitão lembra que “o INA foi criado na década de 80 do século passado e teve sempre muito peso e prestígio”, porque “se destinava a formar os médios e os altos quadro do Estado e a pensar a função da administração pública”. A ministra frisa mesmo que “o seu dirigente chegou a ser equiparado a reitor”, mas, “em 2011, passou a ser direcção-geral” e “perdeu prestígio e capacidade de cumprir a sua função, assim como de poder obter receitas próprias”. Agora, o INA será “o grande responsável pelo investimento e a reforma da administração pública incluídos no Plano de Recuperação e Resiliência”. Sobretudo, no que se refere ao pilar da “capacitação”, que tem uma verba prevista de 98 milhões de euros. No total, o Plano de Recuperação e Resiliência tem cerca de 600 milhões de euros atribuídos à renovação e reforma da administração pública, que se destina também aos pilares da “digitalização” e da “interoperabilidade” (digitalizar e ligar em rede o Estado). No pilar da “capacitação” estão já previstos três programas de formação: o Infoexclusão Zero (para funcionários públicos info-excluídos) que pode funcionar em complementaridade com o Programa Qualifica AP; o AP Digital 4.0, que será articulado com instituições de ensino superior; e o programa de formação superior e avançada em Gestão e Administração. O Conselho de Ministros deverá aprovar também um programa de estágios na função pública que, na primeira edição, aceitará 500 candidatos para estagiarem em “serviços públicos que vão implementar o Plano de Recuperação e Resiliência”, afirma a ministra. Estes estagiários “entram como técnicos superiores” e receberão uma bolsa de cerca de mil euros brutos. No fim do estágio “não ficam na administração pública”, mas terão direito a “uma majoração, quando abrirem concursos, se quiserem concorrer”. Este programa de estágios permitirá à administração pública ter “sangue novo” e “permitirá que jovens qualificados possam adquirir experiência, trabalhando em projectos concretos e limitados no tempo, em áreas fundamentais». E atente-se no destaque do Público:


Não se quer ser pessimista, mas não se vislumbra «alma». E, desde já,   se querem «devolver ao INA o estatuto de universidade dos funcionários públicos» - que a nosso ver nunca chegou a atingir, reconhecendo-se contudo momentos altos muito dependentes das figuras que estavam à frente - pergunta-se: o que  vai distinguir  a sua OFERTA EDUCATIVA da que existe nas Escolas do Ensino Superior  e Universitário? Parece, uma vez mais, que estamos perante decisões sem os necessários Estudos de suporte. Bom, claro que a situação atual é a todos os títulos insustentável ...
Ainda: no que se pode ver na comunicação social falam-nos mais da «orgânica» do que do conteúdo diferenciador razão de ser do que se deseja ... Em especial no âmbito da formação superior. 

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Aproveite-se para uma visita à ENA francesa. Nunca se dá a viagem por «perdida». Destaquemos:









quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

PENSAR A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA | Papel e Importância da Administração Pública para o Setor Privado | 9 JAN |17:30 H







1.ª Sessão  | 9 janeiro | 17:30H - 19:30H


Papel e Importância da Administração Pública 
para o Setor Privado
Orador: António Saraiva, Presidente da CIP - Confederação Empresarial de Portugal
Moderadora: Mafalda Lopes dos Santos, Diretora-Geral do INA
Local: Salão Nobre do Ministério das Finanças
Participação: Gratuita, sujeita a pré inscrição online