segunda-feira, 9 de junho de 2025

«Novas gerações preferem evoluir em competências técnicas a subir na hierarquia da empresa»

 


O trabalho a que se refere a imagem é do caderno ECONOMIA do EXPRESSO desta semana. Merece ser lido, quiçá considerado pelos cursos de Gestão. Começa assim:


«A velha linha de comando e reporte vertical que nas últimas décadas tem marcado o organograma da maioria das empresas, em que as decisões emergem do topo e os trabalhadores seguem ordens, pode não ter vida longa no futuro. O modelo tradicional de gestão empresarial está a ser desafiado por uma nova geração de trabalhadores — a geração Z —, que está a entrar no mercado laboral com novas perspetivas sobre a carreira e o trabalho. Ao contrário das gerações que os antecederam, estes profissionais, nascidos entre 1997 e 2012, não se movem por status ou poder e a sua visão de sucesso não está centrada numa progressão profissional da base até ao topo. Não sonham liderar nem assumir cargos de direção intermédia e não estão dispostos a sacrificar a sua saúde mental ou equilíbrio familiar por um lugar de CEO. O que procuram é propósito, flexibilidade, autonomia para decidir e confiança da parte de quem os lidera. E isso impõe toda uma série de novos desafios a quem gere e a quem contrata e promete reconfigurar a cultura das empresas num futuro muito próximo. (...)».

 

quinta-feira, 5 de junho de 2025

«World Economic Forum’s Centre for the New Economy and Society _ Chief Economists Outlook May 2025»

 



«This briefing builds on the latest policy development research as well as consultations and surveys with leading chief economists from both the public and private sectors, organized by the World Economic Forum’s Centre for the New Economy and Society. It aims to summarize the emerging contours of the current economic environment and identify priorities for further action by policymakers and business leaders in response to the compounding shocks to the global economy from geoeconomic and geopolitical events. The survey featured in this briefing was conducted from 3-17 April 2025».

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Dado o momento, ocorreu-nos: será que este «survey» (e outros equivalentes) terá algum impacto na estrutura do Governo acabado de ser anunciado? Dito de outra forma, em que medida a ciência e a técnica foram tidas em conta? É que só ouvimos «opiniões». E em geral vindas de «formados em direito» e de « macro economistas» que só entendem a «gestão pública legalista»...Para tornar mais claro, por exemplo, governar com base em «áreas» e «ministérios» parece ser a mesma coisa para as soluções que nos são comunicadas. Mas não é! E voltamos à nossa:  falta-nos «inteligência» sobre a governança e gestão públicas... Alguém que nos ajude. Bom, se não temos, é ir «lá fora» ... Ah, não esquecer,  temos a internet - a que não assenta em «soundbites».

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Só porque acabamos de receber noticias da «CODE for AMERICA», impulso para esta partilha:
 




terça-feira, 3 de junho de 2025

sexta-feira, 30 de maio de 2025

TEMOS DE OLHAR PARA ISTO! | na circunstância, não podemos ignorar o que vai acontecendo nas Administrações Públicas na esfera da Gestão ... | ALÔ, ORDEM DOS ECONOMISTAS !

 


Ao olharmos para a portaria da imagem são tantas as questões que levanta que neste momento é razoável que apenas nos limitemos a divulgá-la. De imediato, porém,  o lado bom que se nos impõe: lembra que é fundamental cuidarmos da nossa MEMÓRIA COMUM e de facto, cada organização tem aí o seu papel. O que de repente incomoda, a maneira atomizada como as coisas vão acontecendo, sem que as CIÊNCIAS que moldam a vida das organizações dialoguem entre si. Na circunstância, verdadeiramente, onde está a GESTÃO? Não a «legalista» ... 
Ai, e aquelas «narrativas»! E chega olhar para o preâmbulo. Por exemplo, de lá:  «(...) A Lista Consolidada é um referencial assente numa estrutura hierárquica de classes que representam as funções e subfunções, de acordo com a MEF, e os processos de negócio executados por entidades que exerçam funções públicas, numa perspetiva suprainstitucional, transversal e funcional. Integra as decisões de avaliação, designadamente a determinação de prazos de conservação administrativa, formas de contagem de prazos e destinos finais, aplicados em função da natureza da intervenção das entidades. (...)
As decisões resultam dos projetos de «Harmonização de classes de 3.º nível em planos de classificação conformes à MEF» e de «Avaliação Suprainstitucional da Informação Arquivística (ASIA)», assegurados através das sinergias estabelecidas entre entidades que exercem funções públicas dando posteriormente origem a diferentes portarias de gestão de documentos em função da natureza das entidades aderentes. 
As portarias de gestão de documentos estabelecem regras e decisões em simultâneo para a classificação e a avaliação, tendo presente os modelos emergentes de gestão da informação assente em abordagens por processos de negócio.
 A adoção de critérios mais objetivos e de uma metodologia relacional estabelecida entre processos de negócio para aplicação na sua avaliação, subjacente à presente portaria, deve ocorrer numa fase genésica potenciando, deste modo, a gestão contínua dos fluxos informacionais que resultem dos procedimentos internos e externos, desde o momento da sua produção até ao da sua conservação permanente ou eliminação definitiva. 
A presente portaria tem por finalidade regulamentar a classificação, avaliação, seleção, eliminação e conservação de documentos produzidos, em qualquer suporte, pelo Teatro Nacional São João, E. P. E., bem como os procedimentos administrativos que lhes estão associados agilizando, deste modo, as funções do arquivo no garante de direitos e de deveres e na preservação da memória coletiva».

Não percebemos, à luz da GESTÃO! Neste século XXI. Quais os conceitos de ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS e da sua GESTÃO  subjacentes àquele Preambulo e necessariamente ao corpo do diploma? Ilustremos: que explicação para aqueles «processos de negócios»? Também nestes terrenos haverá quem já esteja «cansado» de ver o que vai acontecendo nas nossas administrações ...
Ainda, quem poderia emitir uma «PONTO DE VISTA» sobre tudo isto? Para situações equivalentes já temos dito que não ficaria mal a ORDEM DOS ECONOMISTAS dizer de sua justiça, começando por acionar o que estatutariamente está previsto na esfera da Gestão Pública. Mas quem nos ouve?, mas não tencionamos desistir ... Por agora.
Em concreto, justifica-se ativar a criação de mais um Colégio de Especialidade:



e quem sabe, em breve, teremos iniciativa equivalente à seguinte, em boa hora agendada:





Ideia de partida para o titulo -
«Portugal e o Futuro:Que Administração Pública?»


quinta-feira, 29 de maio de 2025

«O negócio das galerias»

 

Maribel López: “O negócio das galerias na feira é muito privado, mas ano após ano querem voltar”

Diretora da ARCOmadrid e ARCOlisboa diz que feira da capital portuguesa "é uma das mais bonitas do mundo", e que "a experiência de estar no espaço da Cordoaria não é comparável a nenhuma outra feira”. Carla Alves Ribeiro | Publicado a: 29 Mai 2025 (...)»

Ao lermos a notícia acima, quase de impulso, decidimos trazê-la para aqui, para o 3AP. Depois, pensando mais, concluímos que as razões podiam ser várias: desde logo procurar o DN (se calhar ainda não reparou mas em muitos lugares, nomeadamente nas escolas há jornais impressos disponíveis ou permissão para acessos online ) para ler o trabalho. Mais, nem terá presente  esta possibilidade: «Jovens dos 15 aos 18 anos podem subscrever jornais e revistas digitais gratuitamente - gov.pt.» - e quem sabe se já não estiver dentro dessa faixa etária pode pedir para dar uma olhadela a quem subscreveu ou incentivar a isso.    Ainda, é de explorar as possibilidades de acesso que os Orgãos de comunicação social oferecem. E quem sabe,  fazer uma assinatura ...  Tudo modos para ao mesmo tempo se contribuir para a nossa informação mediada por profissionais e para a vida dos jornais e equivalentes que se  sabe não atravessarem uma boa fase. Mas a COMUNICAÇÃO SOCIAL é-nos fundamental!
Bom, contudo no inicio, o que nos ocorreu foi lembrar (uma vez mais)  que nos cursos de economia, gestão, finanças, contabilidade, auditoria, e demais  «da família», estes negócios de que nos fala o DN não são com regularidade chamados para trabalhos ... E é pena. A CULTURA é um setor vibrante e não pode ser esquecido. Em especial, voltemos a  chamar a atenção para a diversidade de Escolas que integram o IPL - Instituto Politécnico de Lisboa... E isso não pode redundar num «somatório» de estabelecimentos de ensino sem sinergia entre eles. A ideia nunca foi essa ...
Ainda, mais este excerto da entrevista à Diretora da ARCO: (...) As galerias de arte portuguesas vão estar em protesto na ARCOlisboa. O IVA a 23% pode afetar a sua competitividade? Do meu ponto de vista pessoal, e não como diretora da feira, acho que sim, que isso afeta, como disse, a competitividade das galerias portuguesas contra os seus colegas dos países europeus com IVA de 7% e 5%. Faz com que o seu trabalho se torne muito mais difícil, as suas possibilidades de sucesso, de promover a arte portuguesa e os seus artistas, em comparação com outras galerias. Mas não é apenas um problema imediato para o negócio. É muito importante entender a importância da arte contemporânea na sociedade. E é nessa lógica que acho que essa reivindicação das galerias também faz muito sentido. Uma sociedade que abraça a arte contemporânea como uma plataforma de reflexão e de ideias para a construção de um futuro melhor. Em Espanha o IVA é de 21%. Coloca-se a mesma questão? Sim, em Espanha o IVA é de 21% e as galerias também estão a pedir uma redução, uma equiparação ao IVA de outros países europeus, seguindo a normativa europeia que permite o IVA reduzido para a cultura. É uma situação muito similar. A ARCOlisboa vai na 8.ª edição. Os objetivos da vinda para Portugal estão a ser alcançados? Os objetivos de uma feira de arte são sempre gerar interesse na arte contemporânea, gerar visibilidade e negócio para os artistas e as galerias. Este projeto, que surgiu no ano 2016, tinha muito a ver com com o dar visibilidade à cena artística portuguesa, também lusófona. E temos dado conta de que, ao longo dos anos de existência da feira, sim, temos conseguido este objetivo, porque as galerias portuguesas estão muito felizes com a feira e nasceram muitas galerias novas. Mas, além disso, há algo muito importante, que é a riqueza da cena artística portuguesa, as instituições, os espaços independentes. É muito interessante para os visitantes, que vêm de todas as partes do mundo, descobrirem a feira e descobrirem a cidade. Toda essa lógica de uma feira de arte, que além do negócio, que é o nosso primeiro nível de sucesso, envolve a compreensão da arte contemporâneo. E acho que estamos a cumprir esses dois objetivos e a crescer com eles, e a conseguir mais galerias jovens que queiram vir, etc. Acho que essa visibilidade que era tão importante está conseguida. Tem números sobre o valor das transações na feira e de como tem evoluído? O negócio das galerias na feira é muito privado. Na feira acontecem várias coisas.  Há obras que se vendem no instante e há conversas que, talvez, comecem na ARCO, em Lisboa, e acabam noutra feira, em setembro. Esse valor, na verdade, não temos. O que temos é o compromisso das galerias, a fidelidade das galerias que, ano após ano, querem voltar. Mas, na realidade, como é um negócio privado, não temos esse dado da venda (...)».


 

quarta-feira, 28 de maio de 2025

«À Pala de Camões»

 



De lá:

«CICLO
À Pala de Camões


 
O professor e escritor Hélder Macedo, no documentário de Renata Sancho intitulado simplesmente LUÍS DE CAMÕES, realizado no âmbito do concurso “Os Grandes Portugueses” e que integra este Ciclo, começa por defender que o poeta “tem sido usado, ao longo dos séculos, para simbolizar as mais contraditórias ideologias: a fé, o império, a República, a ditadura de Salazar, as guerras coloniais, e agora até a nossa atual democracia – o que sempre é melhor”. O investigador serve-se disto para afirmar que, independentemente de toda a ganga ideológica com que se procurou recobrir Camões, este é – a seu ver – “o pioneiro da moderna consciência universalista” acrescentando que “na obra de Camões há uma conceção globalista do mundo, baseada no encontro entre diferenças.” Assim, como entender Camões no ano em que comemoram os 500 anos do seu nascimento? A resposta talvez esteja na dialética proposta por Jorge de Sena, um dos maiores camonianos do século XX. Diz o escritor, no programa da série “A Ideia e a Imagem”, emitido a 10 de junho de 1977 na RTP (e igualmente incluído neste Ciclo), que “para ler qualquer autor que não é contemporâneo há que colocá-lo na sua perspetiva histórica sem distorcer aquilo que ele podia ser na época em que viveu e, embora possa parecer uma contradição (porque todo o conhecimento literário é dialético), há que lê-lo [também] com os olhos de hoje, como se ele fosse nosso contemporâneo. (…) [E, de facto,] Camões é um autor contemporâneo!” (...)». Continue.


domingo, 25 de maio de 2025

NUNO CRATO |«O Manual Escolar»

 



SINOPSE

O manual escolar, seja impresso ou digital, é um poderoso instrumento de estudo e uma ajuda inestimável a alunos, professores e pais. Quando bem concebido, e bem utilizado por docentes e discentes, ajuda a aprendizagem profunda, a assimilação e uso dos conceitos, o treino de procedimentos e a compreensão crítica das matérias.
Mas será que todos os manuais servem bem os seus propósitos? Como podemos avaliar e escolher um bom manual? E será que todos os professores os usam da melhor maneira e ajudam os seus alunos a retirar deles o maior proveito? Finalmente, será que todos os estudantes sabem utilizar os manuais como instrumento prático de estudo eficaz e de aprendizagem ativa?
Este livro explora o papel fundamental do manual escolar no ensino, mergulhando na sua história, evolução e nas suas funções no contexto educativo moderno. Nuno Crato examina a relação entre o currículo e os manuais, defendendo um ensino estruturado que promova o conhecimento de forma progressiva, e reflete sobre as críticas aos manuais tradicionais e as tendências para recorrer a materiais dispersos, argumentando que,  quando bem concebidos e utilizados, os manuais têm um impacto decisivo no sistema educativo. Saiba mais.


terça-feira, 20 de maio de 2025

ESTÁ A DECORRER | «Open Gov Week 2025»

 


«De 19 a 23 de maio, celebramos a Open Gov Week 2025 — uma semana global dedicada à partilha de ideias e ações que promovem a transparência, participação, inovação pública e responsabilização.
A Open Government Partnership (OGP) assenta na ideia de que um governo aberto é mais acessível, responsivo e responsável perante os cidadãos.

 No dia 23 de maio vamos conhecer melhor a Rede Nacional de Administração Aberta e os compromissos do Plano de Ação Nacional e como estar envolvido/a nas próximas iniciativas. (...)». Saiba mais.



quarta-feira, 14 de maio de 2025

INSTRUMENTOS DE GESTÃO MODERNA | «Tal reforma pretende dotar o setor público de instrumentos de gestão moderna que permitam uma melhoria dos serviços em simultâneo com um aumento da eficiência e eficácia da despesa pública»| A PERGUNTA: QUAIS SÃO ESSES INSTRUMENTOS?




Foi a publicação deste  Despacho - «FINANÇAS | Entidade Orçamental Despacho n.º 5465/2025 | Sumário: Processo de transição da Direção-Geral do Orçamento para a Entidade Orçamental - no DR de hoje que nos (re)lembrou o Decreto - Lei nº. 53/2025 da imagem. E voltamos ao assunto que tanto nos ocupa - a Reinvenção do nosso Aparelho Estatal. Desde logo, tirando uns «soundbites», verdadeiramente o problema, como tantos outros essenciais, não  foi abordado na Campanha Eleitoral em curso. Podíamos pegar no que sublinhamos acima para desmontar o que nos vai sendo transmitido. De facto, atentemos na passagem (e podiam ser outras), ou seja nesta: «Tal reforma pretende dotar o setor público de instrumentos de gestão moderna que permitam uma melhoria dos serviços em simultâneo com um aumento da eficiência e eficácia da despesa pública». Será que nos podiam listar quais são esses instrumentos de gestão? E apetece uma vez mais perguntar e por aí começar: e quais são os modelos que estão a ser seguidos na elaboração dos diplomas orgânicos? Uma coisa percebe-se, eventualmente sem darem por isso: a GESTÃO LEGALISTA DE VOLTA EM TODA A FORÇA. Nem sequer nos apresentam a MISSÃO em meia dúzia de palavras, muito menos a VISÃO de maneira a poder ser impressa numa TShirt (é verdade é muitas vezes assim que se explica em sala de aula ...). E ali temos um albergue, tipo tudo «ao molho e fé em Deus»,  de missão, de atribuições, onde ausentes a visão já referida, e as competências (ora, como é que os «legalistas» podem abdicar disso?). E já agora, (no pressuposto de que se consegue identificar o formato técnico que andará por lá ...), onde está a RESPONSABILIDADE SOCIAL? É verdade, o pacote que parece estar na base seria este: VISÃO, MISSÃO, RESPONSABILIDADE SOCIAL, OBJETIVOS. .. Bom, até nos custa estar a perorar sobre estas coisas ... Aqui não será o espaço mais adequado. O certo é voltarmos ao caminho que nos leve a ESCOLAS DE GESTÃO PÚBLICA dignas desse nome. Não para se mimetizar o passado, mas para se ensinar e aprender, e investigar, a GESTÃO PÚBLICA MODERNA  que se identifique com o paradigma DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. 
E até nos apetece lembrar  as  «instituições eficazes» dos ODS, e o Relatório Integrado, e ... Imagens que ajudarão a mostrar no que estamos a pensar: 







A rematar,  cá temos a UNILEO a mudar de sitio, sem que se tenha dado por ela na implementação generalizada da LEI DO ENQUADRAMENTO ORÇAMENTAL nomeadamente no que se refere à ORÇAMENTAÇÃO POR PROGRAMAS ... Ao RELATÓRIO INTEGRADO, e ...   Ainda sobre a UNILEO no Decreto-Lei 53/2025:



uma pequena nota - neste artigo 15 temos «competências», num anterior «atribuições» ... Será que na lógica interna do diploma há diferenças? Longe irá o tempo em que estas coisas eram vistas «à lupa». As boas técnicas, modernas e antigas, a isso levavam. Uma questão de qualidade. 

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Não, não é saudosismo, mas faz bem lembrar quando se devorava a literatura que tínhamos e se reinventava em andamento.



Ah!, ISCAL, não te deixes ficar para trás ...
 

terça-feira, 13 de maio de 2025

ARTES E CULTURA _ NA ESFERA DO PROFISSIONAL | em Portugal podia/devia ser matéria de debate nas eleições em curso nomeadamente pelo emprego que o setor gera ... | OLHEMOS PARA A REALIDADE DE OUTROS ! | ATRAVÉS DE ANÚNCIOS DE «JOBS»

 



Em especial, o Instituto Politécnico de Lisboa de que o ISCAL faz parte não pode alhear-se  da matéria. E aproveite-se para sugerir, uma vez mais, que se recuperem esforços passados em torno da iniciativa «OEGANIZAÇÕES CULTURA & ARTES» que envolvia todas as Escolas do IPL que tinha ido beber a Seminário do ISEG. Lembremos através de imagens:




sábado, 3 de maio de 2025

COLUMBIA CLIMATE SCHOOL | «Why Climate Finance Is Key To Fighting Climate Change»

 


«2024 was the hottest year on record. Around the world, 151 unprecedented extreme weather events devastated countries around the planet, including heat waves in Japan and Iran, floods in Italy, Pakistan, Poland and Brazil, and typhoons in Vietnam and the Philippines. Massive sums of money are needed to mitigate these and other climate disasters and to prepare for what’s on the horizon. 

Climate finance is key: to help developing countries adapt to climate impacts and reduce their carbon emissions, the public and private sectors and other financial institutions must work together to harness funds needed for such an enormous undertaking.  

To address this need, the Columbia Climate School has introduced a new Master of Science in Climate Finance program, in partnership with the Columbia Business School, to begin fall 2025. Led by Lisa Sachs, director of the Columbia Center on Sustainable Investment, it is a one-year professional degree program for both early-career and experienced professionals. The program will enable students to understand the science and impacts of climate change, assess its risks and opportunities, understand the financing imperatives, and consider implications for both policy and financial institutions. Because it’s estimated that about $5 to $10 trillion annually will be needed to decarbonize the global economy, in addition to the mounting costs of adaptation, the climate finance sector will be increasingly important in years to come.

The good news? There’s enough money to solve the crisis. “With around $30 trillion in global savings annually, there is more than enough capital to fund the global transition,” said Sachs, an expert on how laws, policies and business shape global investment flows. (...)».




Columbia Climate School’s M.S. in Climate Finance is a one-year degree combining courses in climate science, adaptation and mitigation strategies, energy and infrastructure financing, regulatory frameworks and more. Developed in close collaboration with the Columbia Business School, the degree will drive impactful solutions to the climate crisis through advanced financial tools and scientific knowledge.

(...)






sexta-feira, 2 de maio de 2025

FILME | «O Lugar do Trabalho»




SINOPSE
A administração de uma fábrica em Tarento, Itália, decide contratar Caterino, um homem rude e pouco qualificado, para espiar os colegas de trabalho e denunciar os nomes dos que estejam ligados a actividades sindicais ou que considere mais dispensáveis. Inicialmente, Caterino sente-se numa posição privilegiada em relação aos colegas, usufruindo das contrapartidas oferecidas. Contudo, com o passar do tempo, apercebe-se de que não é mais do que uma peça descartável na engrenagem e de que foi manipulado pelo sistema opressor da empresa. 
Este drama, que aborda exploração, desigualdade e resistência no trabalho, marca a estreia como realizador do actor Michele Riondino. PÚBLICO


Ainda do jornal Público:

«O Lugar do Trabalho: nascimento de uma consciência (de classe)
O cinema italiano a redescobrir as histórias (ou a História) dos operários. O Lugar do Trabalho (o título português possível para um original italiano que é a intraduzível designação de um lugar preciso) baseia-se em factos verídicos sucedidos no final dos anos 90 em Taranto, no Sul do país, que se tornaram uma “causa célebre” no historial moderno dos abusos laborais em Itália.
 O Lugar do Trabalho: nascimento de uma consciência (de classe)
Uma siderurgia que muda de mãos, e a nova gerência quer renegociar contratos (em termos desfavoráveis para os trabalhadores), arranjar maneira de forçar os operários a aceitar a renegociação ou a ir embora de moto-próprio — e assim os mais renitentes, ou mais imbuídos de consciência “sindical”, são postos a trabalhar num edifício (é isso, a Palazzina Laf) onde há muito pouco para fazer, laboralmente falando, e as condições são deploráveis. (...)». Se tiver acesso veja aqui.




segunda-feira, 21 de abril de 2025

sábado, 19 de abril de 2025

EM 1969 EM COIMBRA | o Presidente da Associação de Estudantes pediu a palavra ...



«Há 56 anos, Alberto Martins, então presidente da Direcção-Geral da Associação Académica de Coimbra, pediu a palavra em nome dos estudantes, na cerimónia de inauguração do Departamento de Matemática, presidida por Américo Tomás. Claro que ela não lhe foi concedida, o que funcionou como o pontapé de saída para uma longa crise estudantil. (...)». Saiba mais.
 


sábado, 12 de abril de 2025

UMA INICIATIVA DO «DEPARTAMENTO DA CULTURA, MEDIA E DESPORTO»DO REINO UNIDO REAVIVOU-NOS A QUESTÃO DA GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES SEM FINS LUCRATIVOS

 


Muitas vezes neste blogue temos alertado para a necessidade de se estudarem as ORGANIZAÇÕES SEM FINS LUCRATIVAS E A SUA GESTÃO. Numa perspectiva profissional. Para lá das exigências legais. É uma matéria que nos ocupa muito: não foi por acaso que na esfera do mestrado em Gestão que  fizemos no ISEG o tema investigado foi «Organizações sem fins lucrativos e a sua gestão estratégica», com orientação do saudoso professor Rogério Fernandes Ferreira. E por estes caminhos reparamos na noticia da imagem, que nos leva a este raciocínio: a realidade do também designado «Terceiro Setor» merece atenção, nas suas diversificadas vertentes. Merece ser estudado e investigado, na circunstância no quadro técnico e cientifico inerente à gestão. O que nos levará a considerar o que é praticado, o institucionalizado, e o que emerge ...
No nosso País, contrariamente ao passado,  se estivermos atentos, não se deixa de identificar direta e indiretamente que não estamos sozinha nesta ambição. Temos publicações, encontros, cursos, ... Mas, do nosso ponto de vista, há défices. Nomeadamente em torno de modelos próprios na ótica da gestão - e não os inventados para «as empresas» -  como sabemos reguladas pelo jogo do mercado, adiantando-se  com «as devidas adaptações». E mesmo quanto à delimitação do que se está  a considerar à partida. Ilustremos, quando dizemos «organizações sociais», incluímos  a «cultura e as artes»? 
Não perdemos a oportunidade para se adiantar, recordando Peter Drucker, que o mundo dos negócios tem muito a aprender com as «nonprofits». Mais, o paradigma DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL é quase natural às sem fins lucrativos (não governamentais) da Cultura e das Artes - é só olhar para o conceito do INTEGRATED REPORTING.
Bom, agora aproveite-se para (re)divulgar duas das obras que estavam aqui  na mesa à espera disso:
  


Não, não está no domínio do exótico, ao pensarmos que matérias destas até podiam/deviam ser objeto de debate nos debates em curso a propósito das eleições... 

sábado, 5 de abril de 2025

BANCO DE PORTUGAL | «Conferência Falar em liberdade: 50 anos do 25 de Abril » _ 21 de abril de 2025 | ENTRADA GRATUITA _ INSCRIÇÃO PRÉVIA

 


Entrada

Gratuita, mediante inscrição prévia 

Morada

Museu do Dinheiro, Largo de São Julião, Lisboa


Saiba mais

Ainda: Inscrição

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Sobre a conferência no semanário Expresso desta semana: «(...) Se o 25 de Abril faz 50 anos, Centeno não resiste e associa o Banco de Portugal às comemorações. Primeiro com uma exposição no Museu do Dinheiro, onde se conta que o belíssimo Mercedes preto do último governador do antigo regime voltou ao Banco após ter sido usado por Otelo Saraiva de Carvalho no PREC com o porta-bagagens cheio de armas. E no próximo dia 21 de abril será também o Museu do Dinheiro a acolher uma conferência/festa que junta o economista e ex-Nobel da Economia, Paul Krugman, o jornalista e escritor Miguel Esteves Cardoso, o humorista Herman José e cantores como Sérgio Godinho ou Ana Bacalhau. (...)». 

 Veja o PROGRAMA completo.

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Entretanto, uma 
visita ao MUSEU DO DINHEIRO ...




domingo, 23 de março de 2025

«Como Deuses entre os Homens _ Uma história dos ricos no ocidente»

 


«Uma narrativa abrangente que mostra como os ricos justificaram historicamente os seus privilégios, ajudando as suas comunidades em tempos de crise, porque já não o fazem e o que isso representa para a estabilidade social.
Cobrindo os últimos mil anos, com incursões frequentes à Antiguidade, e integrando investigações recentes sobre a desigualdade económica, Alfani encontra — apesar dos diferentes caminhos para alcançar riqueza em diferentes épocas — continuidades fundamentais no comportamento dos ricos e nas atitudes públicas em relação à riqueza ao longo da história ocidental». Saiba mais.



terça-feira, 18 de março de 2025

domingo, 16 de março de 2025

«Evolutionary Stability Is The Better Bet _ Team Trump’s wobbling upheaval undermines faith in the future»

 


A abertura: «Any investment — whether in personal relationships or in financial markets — is a bet on the future. The expectation is not that there won’t be ups and downs, but that one can count on generalized stability over time. If that stability is undermined, all bets are off. It is in the vacuum of stable expectations that the worst happens: breakups, depressions, bank runs, civil unrest and even war».


terça-feira, 11 de março de 2025

COMO CONTINUAÇÃO DA «TERTÚLIA - DIA INTERNACIONAL DA MULHER» HAVIDA NO ISCAL


Entretanto, soubemos mais: «Informamos que o evento em causa vai realizar-se no Auditório da Secretaria de Estado do Ambiente, Rua do Século, n.º 63,1200-433; Lisboa,  com horário das14H00-17h00. Contamos, muito em breve, enviar o programa completo, mas poderá fazer a sua inscrição aqui!»

É verdade, contactamos com as iniciativas acima poucas horas depois de termos participado na «Tertúlia - Dia Internacional da Mulher» que teve lugar no ISCAL, no passado dia 7, a propósito do Dia Internacional das Mulheres 2025 que visava em particular promover conversa sobre o papel das mulheres no «ensino   da contabilidade e fiscalidade, bem como nas áreas da ética , da sustentabilidade e do seu papel profissional no mundo empresarial». Estivemos lá, tendo-se  nomeadamente recuperado iniciativas anteriores - para rendibilizar - e a nosso ver inevitavelmente focaram-se os temas das imagens iniciais. Alguns dos slides que serviram de suporte e que o indiciam:










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Será avisado, para quem não quer ficar para trás: continuar a trabalhar para que no ISCAL o «género» faça parte do ADN do INSTITUTO e integre todas as suas atividades; se aproveite as iniciativas das imagens acima. Reforcemos: