domingo, 24 de agosto de 2008

Viver Com Estilo - Museu da Electricidade

Se ainda não conhece não perca: pode passar um bom bocado ali, junto ao Tejo, no Museu da Electricidade. E agora, além do permanente, entre outras actividades, tem uma exposição sobre a Callas. Gratuito. Para informações veja aqui

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Fui ao Futuro


Em unidades curriculares do curso de Gestão e Administração Pública, de forma continuada, chama-se a atenção para o facto de termos que analisar, de maneira articulada, o passado, o presente e o futuro.
Também, frequentemente, se comenta que devemos ler outras coisas que não apenas as que estão relaciondas, directamente, com os os conteúdos programáticos. Valem por si, o essencial, mas ajudam-nos a entender e alcançar os objectivos do curso. Neste contexto, a poesia tem merecido destaque.
Ao ler o livro de Nuno Júdice - Geometria Variável - lembrei-me disto, da síntese que só os poetas conseguem. Como, do meu ponto de vista, se pode ver:

Tempo Circular

Andei pela memória à procura de saída,
e encontrei becos, muros, abismos; fui
ao futuro, sabendo que aí é a porta de ontem;
(...)
Então, recomeço tudo, entre passado
e futuro, no campo do presente.

sábado, 16 de agosto de 2008

Estado abre concurso público para seguros e viaturas

Despesa 2008-07-08
Estado poupa 38% na gestão da frota de carrosAgência de Compras Públicas vai lançar 15 concursos este ano. Poupança chega a 25% de uma despesa total de 750 milhões.Mário Baptista. A Agência Nacional das Compras Públicas vai poupar, na gestão dos carros do Estado e durante o próximo ano, cerca de 20 milhões de euros. A ideia do Governo, assim, é reduzir em 38% a factura dos 53 milhões de euros que custa suportar a frota automóvel de 30 mil carros utilizados pelos organismos públicos. Em entrevista ao Diário Económico, o secretário de Estado do Tesouro, Carlos Costa Pina, explica que “o Governo vai poupar entre dez e 20 milhões de euros no próximo ano” com a gestão centralizada da frota automóvel do Estado pela Agência Nacional de Compras Públicas (ANCP). Só os quase 30 mil carros ligeiros de que o Estado é dono geram uma despesa de 53 milhões de euros por ano, que deverá ficar-se pelos 33 milhões em 2009, ou seja, menos 38%.Ainda este mês, será lançado o concurso público para que os privados se candidatem à gestão dos carros do Estado. O modelo utilizado é o chave na mão, ou seja, o Estado contrata com uma só entidade todos os serviços necessários, desde a compra até à reparação, manutenção e gestão dos seguros. “Vamos contratar tudo com uma só entidade, em vez de termos uma atomicidade de relações entre os diversos serviços e múltiplos fornecedores de forma menos controlada”. Assim, garante Costa Pina, ao introduzir “uma lógica de ‘outsourcing’ puro”, conseguem-se preços melhores e transfere-se toda a responsabilidade para uma só entidade. Com a entrada em funcionamento da ANCP, os ministérios, empresas estatais e institutos públicos acabam por perder alguma autonomia. Nos documentos que explicam o funcionamento, os métodos e os objectivos desta nova Agência, refere-se explicitamente que “é vedada a aquisição directa de viaturas pelos organismos sem intervenção directa da ANCP”.Ainda assim, os poderes são limitados. Esta entidade que funciona na dependência do Ministério das Finanças “não tem poderes sobre as características dos bens e serviços a contratar, apenas congrega os pedidos e obtém as melhores condições”, disse Costa Pina.Uma das grandes preocupações neste novo formato de gestão é o ambiente: “Fomos muito ambiciosos e vamos obrigar a que, até 2010, 65% dos carros presentes na frota do Estado tenham preocupações ambientais”, conclui.

http://www.ancp.gov.pt/Noticias/Pages/estado_poupa_na_gestao_frota_carros.aspx

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Dia Internacional da Juventude

Os dias de «qualquer coisa» provocam-me sentimentos diversos: percebo a importância simbólica a que em muitas circunstâncias adiro de forma natural e mesmo empenhada (é o que me acontece com o 1º. de Maio, por exemplo) mas noutros casos parecem-me sem qualquer efeito. E temos que concordadar que há cada vez mais falta de imaginação para comemorar os tais dias. Vem isto a propósito do «Dia Internacional da Juventude» que dei por ele hoje quando já tinha sido ontem. Pode dizer-se que é porque não estou nos abrangidos, embora o limite máximo seja cada vez mais alto. O Governo, no seu portal, assinalou com isto . Que pouco!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Alexandre Soljenitsine


Há poucos dias morreu Alexandre Soljenitsine. Para quem não conhece, a sua morte pode ser o momento para se iniciar na sua obra. É dele o seguinte:


“Quando privais alguém de tudo, ele deixa de estar sob o vosso poder. Ele volta a ser inteiramente livre”


Como ponto de partida, veja, por exemplo, aqui

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Silly Season

Não há jornal que se leia que não apareça por lá alguma referência à estação ( e ao mês ) que estamos a viver - o Verão e o mês de Agosto. Recorre-se à expressão inglesa «Silly Season» ou à sua tradução - estação parva, estação pateta, estação idiota, ... . O «mês mais cruel» também se encontra. Eu gosto do Verão e do mês de Agosto. Agosto é o melhor mês para se estar em Lisboa. Mesmo que a mercearia onde se costuma comprar a fruta esteja fechada para férias, não se tenha a cabeleireira habitual pelos mesmos motivos, e alguns dos amigos estejam «em férias». Mas há o contrário: o ar está mais puro porque há menos carros; há as reposições dos filmes que não se teve oportunidade de ver; «tempo junto» para se ler um livro de enfiada; as praias da Caparica com as suas dunas «únicas» a perder de vista; os encontros com os amigos que também gostam de Lisboa no Verão; ... E nos intervalos, até se pode repensar o «trabalho» que se anda a tentar fazer durante o ano com outro ritmo... . Enfim, o Verão é que é a estação. O mal está quando já não é verão mas sim uma mistura de estações. Eu gosto do Verão e do mês de Agosto: com sol e calor. E em Lisboa. E até é um bom motivo para recordar Ruy Belo:

«(...)
É triste ir pela vida como quem
regressa e entrar humildemente por engano pela morte dentro
É triste no outono concluir que era o verão a única estação
(...)

domingo, 3 de agosto de 2008

Viver Com Estilo - Jazz em Agosto



Na Gulbenkian, uma vez mais, Jazz. Veja o Programa aqui

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Processos




No ISCAL, no ramo Gestão e Administrção Pública, da Licenciatura em Contabilidade e Administração, existe uma Unidade Curricular designada Processos Técnico-Administrativos. É aquilo que se pode apelidar de uma UC «modernaça» toda ela à volta do conceito «Processo», que já não é tão moderno quanto isso, mas que tem vindo a ser actualizado e melhorado. Curiosamente, para quem está de fora não dá ao «processo» a importância que tem, havendo quem pense num significado corrente. E quando se afirma que o conceito «processo» prepassa a Reforma da Administração Pública, podendo-se afirmar que é inerente a muito do que se está a concretizar na esfera do SIMPLEX ainda há quem fique mais surpreso. É de lembrar que este blog 3ap faz parte de um Processo também designado 3ap e que concretiza o Trabalho Prático da UC (agora até se percebe melhor a Visão e missão ao lado que está em aperfeiçoamento). Bom, dito isto, muitos ficarão a perceber que a UC não se debruça apenas sobre o que se está a fazer mas como se poderia fazer utilizando o conceito. Esperemos que este discurso possa levar a que haja quem a partir daqui se interesse pela «Processos Técnico-Administrativos». Quem a tem frequentado, com rigor, tem gostado e disso até tem havido testemunhos públicos.
Para quem queira saber sobre o assunto, inevitavelmente, tem de fazer uma incursão pela Reengenharia de Michael Hammer e James Champy, (1992) e mais recentemente pela A Agenda (2004) apenas do primeiro e que por exemplo tem um Capítulo intitulado «Coloque os Processos em primeiro lugar». Mas hà outros autores, por exemplo, Davenport, e as «actividades» de Michael Porter têm também de estar presentes.
Tudo isto porque consideramos que «processos» não podem ser estranhos, nos dias que correm, a qualquer técnico em actividade nas Administrações Públicas.

sábado, 19 de julho de 2008

Nelson Mandela


Por mera coincidência, estava na Á frica do Sul quando Nelson Mandela foi libertado. Foi das atmosferas mais festivas que vivi ao longo da minha vida, comparada com a que tinha sentido no nosso 25 de Abril. Em ambas as situações pairava também a preocupação. Mandela está a fazer 90 anos. E o mundo aproveita a ocasião para o homenagear. Associemo-nos ao acontecimento.

A notícia de hoje do Jornal Público sobre este momento:

Mandela pede que ricos ajudem os pobres na África do Sul
19.07.2008, Jorge Heitor
Festejos em família dos 90 anos daquele a quem Tutu chamou o "mais admirado estadista do mundo"
Nelson Mandela, o primeiro Presidente negro da África do Sul, aproveitou ontem o dia do seu 90.º aniversário, na aldeia natal, Qunu, 960 quilómetros a sul de Joanesburgo, para pedir aos ricos que façam mais pelos pobres: "Quando se é pobre, não se consegue viver até tarde", disse entre apelos para o fim das desigualdades no seu país. "Há muitos ricos na África do Sul e podem partilhar as suas riquezas com os que não têm a hipótese de sair da pobreza."Ao celebrar no mesmo dia o déci-mo aniversário do seu casamento com a moçambicana Graça Machel, Mandela passou o dia com a família, na província do Cabo Oriental, onde se organizou um torneio de futebol, um concerto pop e um almoço para 500 políticos, antigos combatentes da luta contra o apartheid e outros convidados. "Ele é simplesmente um marido maravilhoso... e juntos apreciamos cada dia como se fosse o último", disse a ex-primeira-dama da África do Sul e de Moçambique. O antecessor de Mandela, e último Presidente branco, Frederik de Klerk, referiu-se-lhe como uma das maiores figuras deste último século e os correios sul-africanos lançaram uma emissão especial de dois milhões de selos. "Nelson Mandela usou o seu charme pessoal... para moldar as nossas várias comunidades numa nação multicultural emergente", disse Frederik de Klerk. O arcebispo anglicano Desmond Tutu, tal como os dois ex-presidentes distinguido com um Nobel da Paz, afirmou: "Tornou-se o mais admirado estadista do mundo, um ícone do perdão e da reconciliação, um colosso moral".O sucessor, Thabo Mbeki, considerou que "a sua vida e trabalho corporizam o que os seres humanos devem ser". E o novo líder do ANC, Jacob Zuma, proclamou: "Viva a mágica de Madiba" (nome tradicional).Sob o título de Hunger for Freedom, foi lançado um livro, da antropóloga Anna Trapido, que se apresenta como uma "história gastro-política" do homenageado, explicando o seu gosto muito especial pela comida indiana e africana: o seu primeiro jantar, ao sair da cadeia, em Fevereiro de 1990, foi caril de frango; e quando assumiu a chefia do Estado deu instruções para que o mordomo responsável pelas residências presidenciais fosse alguém que soubesse cozinhar biryani, um prato de arroz da Ásia Meridional.

Para se manter a par veja Nelson Mandela Foundation