No jornal Público de hoje pode ler-se este trabalho sobre o Curso de Estudos Avançados que é assegurado pelo INA. Diz nomeadamente:
«O curso tem a duração de um ano e para ingressarem no curso os candidatos têm de ter no mínimo a licenciatura. São submetidos a vários testes e posteriormente têm de pagar uma propina de cinco mil euros que lhe garante a entrada na função pública.»
Em boa hora o jornal se dedica a este assunto porque é um bom pretexto para voltarmos a este matéria que na nossa avaliação não é «pacífica». Por várias razões e de entre elas:
- Bem vistas as coisas, parece que se compra a «entrada na Administração Pública»;
- Depois, por comparação, não deveriam os Mestres ou os Doutorados em Administração Pública terem também essa entrada garantida?
E por último uma sugestão: parece-nos que seria interessante, como trabalho jornalístico, averiguar sobre fontes de financiamento da propina, e também dar conta de eventuais casos não tão bem sucedidos aquando da colocação dos formados lá nos organismos da Administração Pública , e até compará-los com outros técnicos que entraram, digamos, pela via normal.
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