segunda-feira, 14 de julho de 2008

Gary Hamel

Voltemos ao livro O Futuro da Gestão, de que não paro de tirar ensinamentos. Entre eles a teorização de muitas situações que temos oportunidade de vivenciar em situações de trabalho. E estamos em crer que muitos funcionários públicos podem testemunhar o mesmo. Mas Gary Hamel no seu livro centra-se nas empresas. Pelos vistos, as administrações públicas e as empresas do mundo dos negócios são semelhantes em muitas coisas. Não admira, ambas são organizações, com aspectos comuns e, depois, diferentes. Uma passagem, como ilustração:
Parece haver algo nas organizações modernas que esgota a adapatbilidade e a criatividade naturais dos seres humanos, algo que arranca literalmente estas qualidades dos colaboradores durante as horas do dia. E de quem á a culpa? Os princípios e os processos de gestão que promovem a disciplina, pontualidade, poupança, racionalidade e ordem dão, ao mesmo tempo, pouco valor ao talento artístico, ao não conformismo, à audácia e ao entusiasmo. Dito de forma simples, a maior parte das empresas é apenas parcialmente humana, porque só tem espaço para uma parte das qualidades e capacidades que fazem de nós humanos. Milhares de milhões de pessoas vão trabalhar todos os dias, só que muitas são sonâmbulas. Como consequência, temos empresas a trabalhar sistematicamente abaixo do seu potencial»
Saiba mais sobre Gary Hamel

Sem comentários: