Com tranquilidade, eu, uma adepta, «viciada», das novas tecnologias continua a compreender e a aderir a este artigo do NYT: In Defense of the Power of Paper. E talvez destaque esta passagem:
«(...)Paper, Mr. Leveen said, “can be a luscious and beautiful thing — the way we savor fine food and wine, we can savor paper and ink and what it does for us.” (...)».
O melhor a pensar será: temos o papel e as máquinas também, e o primeiro tem de ser usado com parcimónia, nomeadadmento tendo em conta a preservação do ambiente e a produtividade das organizações. A propósito, volta a lembrar-se a Resolução do Conselho de Ministros n. º 12/2012 que é sobre «uma estratégia global de racionalização das TIC na Administração Central», onde se pode ler, por exemplo: «Desenvolver e implementar um programa de redução de custos através da redução significativa da utilização do papel em todos os processos de cada organismo público (áreas operacionais e de apoio), entre organismos públicos e, sempre que possível, na relação com cidadãos
e empresas». e as seguintes ações:
« • Desmaterialização de processos e procedimentos internos (precedida, obrigatoriamente, de um esforço de reengenharia e simplificação);
• Utilização obrigatória dos mecanismos de assinatura eletrónica baseados no cartão de cidadão;
• Proibição de circulação de papel na AP (entre departamentos,áreas ou sectores de uma mesma organização, ou entre diferentes organismos públicos);
• Centralização da impressão (num rácio de até uma impressora por, pelo menos, 25 funcionários), preferencialmente com registo de impressão por funcionário;
• Preferência à interação por canais eletrónicos com cidadãos;
(...)».
Já agora, um pouco de promoção do ensino da Administração Pública noa ISCAL: estes assuntos são estudados em termos práticos e com o devido enquadramento teórico e técnico. Tudo isto, pensamos, será encarado com serenidade, e competência, esperamos, pelos nossos graduados. Quanto ao «papel», pela minha parte, faço uma cedência: o Programa da UC pode ser impresso para se poder ter sempre «à mão», melhor o interiorizarmos, e monitorizarmos o que iamos fazendo, onde quer que estivessemos ... Na linha do artigo do NYT ...
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